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Traficantes vendem calçadas até R$10 mil, no Barreto

Vendas acontecem no mesmo bairro onde Guarda Municipal e Posturas têm sedes

Escrito por Redação | 20 de abril de 2019 - 09:58

Responsáveis pela venda de calçadas na Avenida Monsenhor Raeder, no Barreto, traficantes de drogas ligados a Paulo César Gomes Jardim, o Paulinho Madureira, também conseguiram coercializar áreas públicas próximas à Estação Ferroviária do Barreto, que encontra-se desativada há anos, desde que os trens pararam de circular na região.


As denúncias foram repassadas às autoridades da Prefeitura de Niterói, mas a Guarda Municipal, responsável pela segurança e fiscalização ao patrimônio municipal, e a Secretaria de Fiscalização e Posturas nada fizeram para impedir a ocupação desordenada.


As denúncias sobre a venda de espaços sobre as calçadas no Barreto, por valores que variam de R$ 2 mil a R$ 10 mil, também foram feitas ao Disque Denúncia (2253-1177).

A ‘venda’ foi uma nova modalidade de crime encontrada por traficantes de drogas da comunidade do Buraco do Boi, na região do Barreto, para aumentar ainda mais o faturamento. Existem pelo menos oito construções irregulares feitas na Avenida Monsenhor Raeder que impedem até o estacionamento de veículos.

O mesmo aconteceu na Alameda Carlos Gomes, em outra área do Barreto, onde há construções irregulares sobre as calçadas no trecho próximo à estação ferroviária desativada.

Segurança - As sedes da Guarda Municipal e da Secretaria de Fiscalização de Posturas ficam a apenas dois quilômetros do local onde as calçadas são vendidas. O local, fica na Rua presidente Craveiro Lopes, e abriga também a Secretaria Municipal de ordem Pública. O espaço foi construído em uma área onde funcionou um quartel do Exército. Foi feito investimento de R$ 14,4 milhões na Cidade de Ordem Pública, inaugurada em 2016.

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