Posto de Saúde Adolfo Lutz, em Amendoeira, amanhece destruído
Atendimentos foram suspensas por tempo indeterminado
Os profissionais do Posto de Saúde Adolfo Lutz, no bairro Almerinda, foram ao trabalho nesta segunda-feira (8) e se depararam com a unidade completamente depredada. Todo o material do posto foi revirado e alguns itens foram destruídos. Nas redes sociais, foi divulgado que a destruição teria ocorrido após protesto por suposto término de doses da vacina coronavac no local, o que a Prefeitura de SG não confirmou.
De acordo com os funcionários do local, vândalos invadiram a unidade, que fica localizada na Estrada Nazário Machado, na madrugada desta segunda-feira e destruíram o material da clínica dentária que funcionava no posto.
Em fotos, é possível notar que os vândalos espalharam material de limpeza, álcool, pó de café e outros alimentos no chão da unidade. Há também no chão seringas, gaze, luvas e outros materiais utilizados para atendimento de pacientes. A cozinha do posto também foi depredada. Por conta da destruição do local, os atendimentos na unidade foram suspensas.
Nas redes sociais, os funcionários do posto publicaram um comunicado sobre o vandalismo na unidade. "É com muita tristeza que informamos que nosso posto foi vandalizado e por este motivo, as atividades estão suspensas por tempo indeterminado."
Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde São Gonçalo informou que repudia o ato de vandalismo, mas alegou que este não tem relação com o processo de vacinação na cidade, já que o posto não era um dos polos sanitários escolhidos para a vacinação.
Confira a nota da Secretaria
A Secretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo repudia o ato de vandalismo ocorrido, durante o fim de semana, no Posto de Saúde Adolfo Lutz, em Amendoeira. A direção do posto ainda vai contabilizar os prejuízos, uma vez que nada foi furtado, mas insumos foram inutilizados. Todos os consultórios, incluindo o de Odontologia, cozinha, sala de espera e banheiros, foram afetados. A unidade de saúde não funcionou nesta segunda-feira para que fosse feita a limpeza no local. No entanto, não havia atendimento médico agendado. Importante destacar que a unidade de saúde não estava entre os três polos sanitários e duas clínicas municipais onde foi concentrada a vacinação dos grupos prioritários contra a covid-19. Desta forma, não há ligação entre o ato de vandalismo e o processo de imunização que está sendo realizado no município.