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Ídolo dos rubro-negros, Caio Cambalhota recebe homenagem em Niterói

Amigos torcedores se reuniram no Clube Pioneiros, em Santa Rosa

Escrito por Redação | 07 de setembro de 2019 - 17:39

Por Rennan Rebello

A frase "Craque o Flamengo faz em casa" também pode ser usada por Niterói. Isso porque a cidade já revelou craques como Gérson e Leonardo, campeões mundiais em 1970 e 1994, respectivamente, que também passaram pelo Flamengo. Da mesma forma, outro ídolo dos rubro-negros, Caio Cambalhota, que vestiu a camisa no fim da década de 60, foi homenageado no início da tarde deste sábado, no clube Pioneiros, em Santa Rosa, na Zona Sul de Niterói, em pleno feriado da Independência do Brasil.

"É um prazer ser homenageado na minha cidade e principalmente ser lembrado e estar entre amigos. Não é a primeira vez que fazem essa homenagem para mim aqui no Pioneiros. No fim dos anos 70, estive aqui com meu irmão César (Maluco, ídolo do Palmeiras). Na época, ele trouxe o time de masters com jogadores palmeirenses para jogarem aqui (este time jogou com a camisa do Flamengo no campo do Pioneiros)", relembrou Caio, que também frisou que é preciso investir no esporte local. 

"Niterói e São Gonçalo sempre foram celeiros de craques. São Gonçalo principalmente, já que lá surgiram jogadores importantes como Jeremias (ídolo no Vitória ds Guimarães de Portugal), Zizinho (ídolo do Fla e seleção brasileira), entre tantos outros. Antigamente, eu jogava nos campos da Trindade e de Neves, que não existem mais, e nos clubes Mauá e Tamoio. Em Niterói,  joguei no 11 Rubro, do Barreto. Com essa quantidade de jogadores, não entendo como estas cidades estão fora da elite do futebol profissional", pontuou o ex-artilheiro, que atualmente vive em Icaraí.

Elee também lamentou o fim de um campeonato tradicional que poderia aquecer o mercado da bola fora da cidade do Rio de Janeiro: 

"O Campeonato Fluminense (que reunia clubes do antigo estado do Rio de Janeiro que não contemplava a cidade do Rio que pertencia ao Estado da Guanabara)  não poderia ter acabado. Era um torneio que revelava muitos talentos e movimentava a cena. Acho que para a nossa região (metropolitana) falta união entre as equipes e dirigentes, principalmente para valorizar profissionais locais", finalizou.

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