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Líder político do Japão afirma que cancelamento dos Jogos Olímpicos ainda é possível

Olimpíada de Tóquio tem data prevista para ocorrer em julho deste ano

Escrito por Redação | 15 de abril de 2021 - 13:22
ncertezas envolvem a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio
ncertezas envolvem a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio -

O líder do partido que governa o Japão atualmente, Toshihiro Nikai, afirmou nesta quinta-feira (15) que ainda há uma possibilidade dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 serem cancelados, em um momento que a pandemia da Covid-19 ainda afeta vários países no mundo.

"Precisamos cancelar sem hesitação se eles (os Jogos) não forem mais possíveis. Se os contágios se propagarem por causa das Olimpíadas, não sei para que servem as Olimpíadas", disse o líder do Partido Liberal Democrático japonês.

O governo japonês e de Tóquio, além dos Comitês Olímpico e Organizador procuram garantir, em várias entrevistas, a realização das Olimpíadas como indica o planejamento. Apesar da declaração, Nikai ainda acredita na realização do evento.

"É importante para o Japão fomentar o entusiasmo com o apoio da população. Definitivamente, queremos fazer (dos Jogos) um sucesso. Para isso, há vários problemas que precisam ser resolvidos. É importante resolvê-los um por um", afirmou.

O ministro japonês Taro Kono, responsável pela campanha de vacinação, falou sobre a possibilidade de celebrar os Jogos sem público. Recentemente, foi comunicada a proibição de torcedores estrangeiros.

"Organizaremos os Jogos Olímpicos de maneira realista. Pode ser que não tenhamos espectadores", disse o ministro, em entrevista ao jornal japonês Asahi.

Embora o Comitê Organizador assegura que os Jogos irão acontecer, a continuidade da pandemia e os repentinos focos da Covid-19 remodelam os preparativos para a Olimpíada, gerando mais incertezas sobre a celebração do evento esportivo. Além de Tóquio, outras cidades do Japão adotaram medidas para conter o avanço do vírus e os testes olímpicos foram adiados.

Apesar das dificuldades, o vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o australiano John Coates, afirmou na quarta-feira (14) que o cancelamento não é visto como uma opção para a organização.

"Claro que estamos preocupados, claro que a segurança continua sendo nossa prioridade, mas pensamos que estamos preparados para as piores situações", disse Coates.

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