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Yamaha lança versão reduzida para iniciantes

Escrito por Redação | 27 de setembro de 2016 - 12:00

Depois do sucesso da DT, a Yamaha criou versão reduzida para conquistar jovens aspirantes a motociclista. A primeira DT foi concebida para ser uma moto de uso misto, que logo agradou quem queria um modelo relativamente rápido, com estética interessante e preço acessível, bem como amadores do off-road e até esportistas nem tão amadores conquistados pela conveniência do novo modelo, que também poderia rodar nas cidades.

Era uma 250cc de 2 tempos com 1 cilindro refrigerado a ar capaz de render 18 cv, 5 marchas e aro dianteiro de 19 polegadas. Rapidamente superou as expectativas de vendas e ajudou a popularizar a marca internacionalmente, em especial nos Estados Unidos.

Em 1971, a Yamaha já estava ampliando a linha com variações de menor cilindrada como CT 175, AT 125, HT 90, JT 60 e FT 50 (a primeira letra correspondia à capacidade do motor e a segunda designava “trail”). Estas duas últimas, mais conhecidas como Mini Enduro, eram a DT miniaturizada: aros de 15 polegadas, quase a metade do peso e do preço fizeram com que a Mini Enduro se tornasse objeto de desejo de jovens iniciantes no motociclismo e acomodasse também adultos de menos de 1,70m.

Mais tarde viria a Moto-Bike, uma bicicleta BMX com características que imitavam uma moto e que fechava o ciclo de conquista de novas gerações de motociclistas, neste caso as crianças.

A Mini Enduro original é a FT-1 50, exportada para os Estados Unidos com motor de 60cc, para-lama dianteiro alto, sem luzes de sinalização e com velocímetro em milhas. Câmbio de 4 marchas mais simples, todas engatadas para baixo, fator adicional para torná-la amigável aos iniciantes. Também contava com o sistema Autolube da DT, que misturava o óleo à gasolina a partir de um reservatório separado para até 1 litro, evitando assim a necessidade de adição no tanque a cada abastecimento.

As FT 50 e JT 60 foram produzidas por dois anos e substituídas pelas GT 50 e GT 80, seguindo a atualização de design da DT 250 e adotando a nova geração de motores com Torque Induction, o sistema de válvula de palhetas que variava a abertura na admissão atuando para aumento de torque em baixas rotações. Outras características no novo motor são o cilindro mais vertical e o carburador visível, uma vez que na FT ficava embutido na lateral direita do cárter, com o pino do afogador instalado logo acima dessa grande tampa ovalada. Com seus 4 cv e capacidade para acelerar até 70 km/h a Mini Enduro iniciou legiões de motociclistas nos anos 1970, que aprenderam com ela a trocar de marcha e começaram a dar seus saltos para ingressar no motocross. Mais tarde, boa parte se transformaria em donos de DT, XL, XT.

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