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Janeiro registra recorde de tiroteios no Rio de Janeiro

Uma média de 22 disparos por dia foi registrada pelo aplicativo Fogo Cruzado

Escrito por Redação | 05 de fevereiro de 2018 - 07:59

O primeiro mês do ano de 2018 registrou uma média de 22 tiroteios ou disparos por arma de fogo por dia na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. É o que apontam os dados do aplicativo Fogo Cruzado, um mapa colaborativo que analisa a violência nos municípios fluminenses. Ainda faltavam dois dias para a conclusão de janeiro, quando a plataforma bateu o recorde de registros desde que começou a funcionar, em julho de 2016.

Nos 29 dias de janeiro de 2018, o Fogo Cruzado contabilizou 688 ocorrências, mais da metade do que as coletadas no mesmo período do ano anterior. Em janeiro de 2017, o aplicativo somou 317 registros e a média diária de 2017 foi de 16 disparos ou tiroteios por dia.

São Gonçalo e Niterói estão no topo do ranking dos municípios com maior registro, perdendo apenas para a Capital do Estado, que soma 417 tiroteios ou disparos. São Gonçalo aparece em segundo, com 69 notificações, seguido por Niterói, que tem 46.

O mapa online também identificou 146 mortes e 158 feridos devido à arma de fogo neste mês. Destes totais, 11 mortos e 31 feridos eram agentes de segurança. No ano passado, o mês de janeiro registrou 115 mortos e 141 feridos, entre os quais 21 e 19 eram agentes de segurança, respectivamente.

Campeão – O Jardim Catarina é o bairro de São Gonçalo com maior índice de tiroteios e disparos por arma de fogo, segundo dados do Fogo Cruzado.

De um total de 69 registros no município, o Jardim Catarina é responsável por 11, seguido por Salgueiro, que tem seis, e Rocha, com cinco. O top 10 de São Gonçalo conta ainda com: Jóquei (4), Rio do Ouro (3), Tribobó (3), Coelho (2), Marambaia (2), Mutuá (2) e Pacheco (2).

No período analisado, o aplicativo identificou 34 mortes e 14 pessoas feridos por arma de fogo. Do total de 69 de disparos, somente 13 tiveram acompanhamento policial.

Fogo Cruzado – Além das notificações enviadas pelos usuários via aplicativo, o banco de dados também considera informações compartilhadas em redes sociais e publicadas pela imprensa e canais vinculados a autoridades policiais. (Elena Wesley)

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