Um dos policiais mortos em megaoperação tinha apenas dois meses na corporação
Policial da 39ª DP (Pavuna) era casado, pai de uma menina e torcedor apaixonado do Botafogo

O policial civil Rodrigo Cabral, de 34 anos, da 39ª DP (Pavuna), foi um dos agentes mortos durante a megaoperação realizada nos Complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio, nesta terça-feira (28). Rodrigo tinha tomado posse em seu cargo na Polícia Civil há apenas dois meses e era considerado um profissional promissor por colegas da corporação. Durante o confronto o agente tomou um tiro na nuca.
Rodrigo foi o segundo policial civil morto na operação que contou com 2.500 agentes para combater o avanço territorial do Comando Vermelho (CV) e prender lideranças do tráfico do Rio e de outros estados. Na ação, ao menos cinco agentes da segurança pública foram baleados, entre eles um delegado e um policial do Bope.
Nas redes sociais, Rodrigo compartilhava sua vida fora da corporação, em viagens com a esposa e a filha, brincadeiras em família e idas ao estádio Nilton Santos, para ver o Botafogo, time do coração do agente.
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Rodrigo era descrito pela esposa como "o melhor pai, marido e amigo". Em fevereiro de 2024, ela publicou um vídeo e uma homenagem pelos 16 anos de relacionamento do casal.
“Hoje sinto vontade de agradecer. Agradecer a você, a Deus, à vida, ao universo pelos últimos 16 anos que vivemos juntos. Nossa vida juntos é muito mais do que alguma vez sonhei ter, e tudo que já compartilhamos deixa meu coração orgulhoso. Me sinto muito abençoada por ter você ao meu lado. Te amo, e vou te amar para sempre! Disso pode ter certeza, e cada dia que passa amo mais e mais”.