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Bia Miranda, Gato Preto, Buarque e outros influenciadores são alvos de operação contra 'Jogo do Tigrinho'; Confira

A Operação Desfortuna busca desarticular um esquema de promoção ilegal de jogos de azar online, com indícios de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 07 de agosto de 2025 - 10:01
Ao todo, são 14 influenciadores alvos da operação
Ao todo, são 14 influenciadores alvos da operação -

Os influenciadores digitais Buarque, Bia Miranda e Gato Preto estão envolvidos em mais uma polêmica, desta vez com a polícia. Eles e outros nomes de peso nas redes sociais, são alvos da operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, contra promoção ilícita de jogos de azar online, como o “Jogo do Tigrinho”, na manhã desta quinta-feira (7).

A ação policial, intitulada Operação Desfortuna, é feita pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), e mira 14 influenciadores que utilizavam suas redes sociais para divulgar jogos de azar online, como o “Jogo do Tigrinho”.


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De acordo com a polícia, a ação busca desbaratar um esquema de promoção ilegal de jogos de azar online com sinais de lavagem de dinheiro e organização criminosa. As ações se desdobram no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Alvos da Operação

A polícia tem como alvo cerca de 14 influenciadores digitais que incentivaram os jogos de azar online em seus perfis nas redes sociais. A lista é composta por Bia Miranda, seus dois ex-companheiros, Gato Preto e Rafael Buarque, além de sua mãe, Jenny Miranda. Também são alvos os influenciadores MauMau, Lorrayne, Luiza, Micaell Santos, Nayla Duarte, Paola, Paulina Attaide, Tailane Garcia, Tailon e Vanessa.

As investigações apontam que as postagens realizadas pelos influenciadores traziam promessas enganosas de lucro fácil, para atrair apostadores para as plataformas de jogos de azar, que são proibidas no Brasil.

A polícia informou que foram encontradas evidências claras de enriquecimento incompatível com a renda declarada pelos alvos da operação, que ostentavam uma vida luxuosa, com viagens internacionais e ostentações nas redes sociais. De acordo com um relatório de inteligência financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), foram identificadas movimentações bancárias suspeitas que, somadas, ultrapassam R$ 4 bilhões.

Fora a investigação por promoção de jogos ilegais, os influenciadores também são suspeitos de constituírem uma organização criminosa estruturada, tendo divisão de tarefas, como os responsáveis pela divulgação, os operadores financeiros e empresas de fachada.

A estrutura seria utilizada para esconder a origem ilícita do dinheiro, confirgurando uma lavagem de dinheiro. Segundo a DCOC-LD houve também a identificação de ligações entre alguns influenciadores com pessoas com antecedentes conectados ao crime organizado, o que aumentou a complexidade da investigação.

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