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Polícia Civil realiza operação contra influenciadores envolvidos em promoção ilegal de jogos de azar online

O objetivo é desarticular um esquema de promoção ilegal de jogos de azar online com indícios de lavagem de dinheiro e organização criminosa

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 07 de agosto de 2025 - 08:29
Os alvos da operação são 15 influenciadores digitais que usam as redes sociais para divulgar o jogo popularmente conhecido como "Jogo do Tigrinho"
Os alvos da operação são 15 influenciadores digitais que usam as redes sociais para divulgar o jogo popularmente conhecido como "Jogo do Tigrinho" -

Policiais civis da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) deflagraram, nesta quinta-feira (07/08), a "Operação Desfortuna". O objetivo é desarticular um esquema de promoção ilegal de jogos de azar online com indícios de lavagem de dinheiro e organização criminosa. As diligências ocorrem no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Os alvos da operação são 15 influenciadores digitais que usam as redes sociais para divulgar o jogo popularmente conhecido como "Jogo do Tigrinho" e outros semelhantes. As investigações foram desenvolvidas de forma conjunta com o Gabinete de Recuperação de Ativos (GRA) e com o Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD) da Polícia Civil.


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Segundo os agentes, as postagens realizadas pelos investigados contêm promessas enganosas de lucros fáceis, com o intuito de atrair seguidores para essas plataformas de apostas, que são proibidas no país.

No decorrer das investigações, foram identificados sinais claros de enriquecimento incompatível com a renda declarada pelos influenciadores, que ostentavam nas redes sociais estilos de vida luxuosos, com viagens internacionais, veículos de alto padrão e imóveis de alto valor. Relatórios de inteligência financeira do COAF revelaram movimentações bancárias suspeitas que, somadas, ultrapassam R$ 4 bilhões.

Além da promoção de jogos ilegais, os investigados são suspeitos de integrar uma organização criminosa estruturada, com divisão de tarefas entre divulgadores, operadores financeiros e empresas de fachada. A estrutura seria usada para ocultar a origem ilícita dos recursos, caracterizando lavagem de dinheiro. A DCOC-LD também identificou conexões entre alguns envolvidos e indivíduos com antecedentes ligados ao crime organizado, o que elevou o grau de complexidade da investigação.

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