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PT pede ao STF para barrar nomeações de Eduardo Bolsonaro a qualquer cargo público

Pedido foi protocolado pelo deputado federal Lindbergh Farias

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de julho de 2025 - 18:02
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em sessão deliberativa na Câmara dos Deputados, em fevereiro de 2025
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em sessão deliberativa na Câmara dos Deputados, em fevereiro de 2025 -

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (22), para impedir a nomeação de Eduardo Bolsonaro a qualquer cargo público. O pedido surge após aliados de Eduardo iniciarem uma suposta articulação para ele ocupar o cargo de secretário estadual do Rio de Janeiro. 

Segundo informações da jornalista e apresentadora Andréia Sadi, o intuito é fazer com que Bolsonaro não perca o mandado de deputado federal. “Trata-se de [uma] tentativa clara de fraudar a jurisdição penal e eleitoral, burlando os controles legais sobre o exercício do mandato e as investigações em curso, inclusive neste Inquérito 4995, com reflexos no curso regular da AP nº 2.668 relativa à trama golpista”, afirmou Lindbergh no documento.

O parlamentar ainda disse que o deputado continua nos Estados Unidos "atuando contra o Brasil" e que uma possível nomeação de Eduardo, seria um "ato de desvio de poder". Já que ele está atuando em “conjunto com Paulo Figueiredo, promovendo encontros políticos e midiáticos com lideranças estrangeiras e defendendo sanções econômicas contra o país, fato que já culminou no chamado ‘tarifaço’ confessadamente reivindicado pela dupla que atua contra a própria Pátria”, apontou.


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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) pediu afastamento da função por 122 dias em março deste ano, para que, segundo ele, possa "atuar politicamente nos Estados Unidos para combater as ameaças à liberdade de expressão no Brasil”. A licença do parlamentar acabou no último domingo (20). 

Caso as ausências na Câmara não sejam justificadas, o deputado por ter o seu mandado cassado, porém é permitido que os parlamentares se licenciem para assumir funções no Executivo. Caso Eduardo fosse colocado como secretário estadual do Rio de Janeiro, não seria possível que ele tivesse seu mandado cassado. 

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