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Jornalista gonçalense morta após procedimento estético é sepultada em SG

Enterro aconteceu às 13h

Escrito por Redação | 11 de dezembro de 2020 - 13:52
A jornalista já trabalhou no OSG, O Fluminense, A Tribuna e Jornal do Brasil
A jornalista já trabalhou no OSG, O Fluminense, A Tribuna e Jornal do Brasil -

O corpo da jornalista gonçalense Eloisa Leandro, de 40 anos, foi sepultado nesta sexta-feira (11), no cemitério Parque da Paz, no Pacheco, em São Gonçalo. Eloisa morreu na noite da última quarta-feira (9) após passar por uma cirurgia plástica no abdômen na clínica Rio Day, na Tijuca, Zona Norte do Rio. De acordo com a certidão de óbito, a causa da morte foi tromboembolia pulmonar. Parentes desmentem os boatos que circulam nas redes sociais que ela teria contraído covid-19.

A vida de Eloisa foi marcada pela luta por justiça à morte de seu filho, Victor Hugo da Silva Braga, assassinado aos 15 anos de idade, no dia 4 de julho de 2011, em frente ao condomínio onde morava, em Raul Veiga. O adolescente foi abordado por homens em um Palio prata enquanto voltava de uma lanchonete com amigos. Victor Hugo e um amigo foram atingidos por disparos. Ambos foram levados para o HEAT, mas o filho de Eloisa chegou já morto à unidade. Um dos assassinos está preso e o outro foragido.

Eloisa é formada em Jornalismo pela Estácio e já atuou nas redações do Jornal do Brasil, O Fluminense, A Tribuna e O São Gonçalo. Também trabalhou em assessorias de comunicação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), do Consulado da Venezuela e do Consórcio Teroni, do Terminal Rodoviário João Goulart, além do Comitê Rio 2016.

Depois da morte da mãe, em 2018, Eloisa se dedicou a cuidar do pai que tem Alzheimer. Ela deixa um irmão, Marcelo.

Amigos do jornal O São Gonçalo lamentaram a morte da jornalista e lembraram dos tempos em que trabalhavam juntos com ela na redação.

"Eloisa foi uma profissional impecável e uma pessoa iluminada. Para mim, foi um orgulho tê-la como colega de redação. Fica marcado sua dedicação à profissão e sua luta incansável em colocar os assassinos de seu filho na cadeia", disse o chargista Vinicius, de 46 anos, que trabalhou com a comunicadora no OSG.

A jornalista Dayse Alvarenga, 50 anos, foi editora chefe de Eloisa no jornal OSG. Ela relembrou o último contato que teve com a jornalista há dois meses. "Como todos que a conheceram e conviveram com ela, estou muito triste com a sua partida. No entanto, por mais que não saibamos a exata explicação, só consigo pensar que ela foi ao encontro do filho", disse.

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