Polícia descobre repasses financeiros de facção criminosa para o ex-jogador Cafu
Ainda não se sabe o valor total do dinheiro depositado para o ex-craque
Um relatório da Polícia Civil de São Paulo mostra depósitos em dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital) para o jogador Marcos Evangelista de Morais, o Cafu. Os repasses estavam em uma lista no celular de Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, que foi preso no dia 14 de agosto.
Décio é uma das maiores lideranças atuais do PCC, após a prisão do chefe. Ele também é responsável pela parte financeira da organização criminosa, com tarefas como lavagem e ocultação de bens e valores. Ele foi preso no dia 14 de agosto e, desde o dia 28 do mesmo mês, está na Penitenciária de Presidente Wenceslau II.
O documento em que estão registrados os depósitos para o ex-jogador da seleção brasileira de futebol, não cita o valor total dos repasses, mas os investigadores acreditam que a PCC teria comprado terrenos em Alphaville, na cidade de Barueri, em São Paulo, que pertenciam a Cafu.
Cafu ainda não se pronunciou sobre o assunto.