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Terreno baldio em São Gonçalo ameaça saúde de moradores

Local utilizado como depósito de lixo fica no Colubandê

Escrito por Redação | 14 de fevereiro de 2019 - 10:33

Por Vitor D'Avila e Marcela Freitas 

Um terreno baldio, na Rua Expedicionário Alberto Cândido de Melo, no Colubandê, tira o sono dos moradores da região, há pelo menos 30 anos.

O local, que está abandonado, tem mato alto e é utilizado como depósito de lixo. Como se não bastasse isso, o material depositado lá é rotineiramente queimado. A fumaça gerada causa doenças a adultos e crianças que moram próximo ao terreno. Como também são descartados materiais eletrônicos, o gás liberado é tóxico.

Além disso, a presença de animais como mosquitos, ratos e aranhas aumenta o risco.

De acordo com a moradora Alessandra Souza, de 41 anos, o dono do terreno não tem a devida atenção com a limpeza. “Se a gente não chega e limpa, o terreno fica desse jeito. Minha filha está com a perna toda mordida de mosquitos. Esse terreno acumula água e pode dar dengue. Os remédios que os médicos passam para tratar as picadas são caros. Fora as aranhas e ratos que ficam no terreno com o mato. O proprietário não faz nada, ele não quer saber”, disse.

O agente de saúde Carlos Alan Batista, de 39 anos, relata que o problema é antigo. Ele é morador da localidade há 30 anos e, desde aquela época o terreno estava nas mesmas condições de hoje. Com a fumaça originada da queima do lixo, suas duas filhas chegaram a ser internadas no CTI por vários dias.

“Já são mais de 30 anos de abandono, com despejo e queima de lixo. A fumaça vai toda para a casa dos vizinhos, temos que fechar as janelas por causa dos gases e da fuligem. A fumaça é tóxica e pode causar doenças irreversíveis. Minha filha Maitê, de 1 ano, ficou internada por cinco dias no CTI e a Laís, de 4 anos, ficou por 15 dias, ambas com diagnóstico de bronquite e pneumonia”, contou.

A Subsecretaria de Fiscalização de Posturas informou que já existe um processo aberto sobre a demanda no endereço e complementa, ainda, sobre a importância da população em realizar essas denúncias, podendo ser notificadas, também, pelo setor de Ouvidoria 2199-6374. 

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