Vereador quer Guarda Municipal armada em São Gonçalo
Assunto será debatido em Audiências Públicas
min de leitura | Escrito por Redação | 24 de agosto de 2017 - 09:37
Cumprindo o quarto mandato como vereador, o oficial PM reformado Nelson Ruas, o Capitão Nelson (Avante), de 59 anos, vem usando sua experiência na corporação para contribuir na discussão sobre segurança pública na cidade. O parlamentar, que é presidente da comissão sobre o assunto na Câmara, pretende convocar audiências públicas, neste segundo semestre, para ouvir especialistas, poder público e a população sobre o armamento da Guarda Municipal.
De acordo com o vereador, apesar de ser competência do Governo do Estado, a segurança pública é um dos assuntos que mais preocupa a população e precisa ser discutida urgentemente. A intenção do parlamentar, à frente da comissão, é debater sobre o armamento dos agentes da Guarda Municipal (GM) para que eles possam atuar no combate de pequenos delitos, fazendo patrulhamento no Centro da cidade e em áreas de lazer.
“A gente não pode ficar aguardando uma solução somente do Estado. Precisamos colocar em pauta esse debate para ouvir a classe de especialistas em segurança e a população para montar um projeto com o governo municipal. O efetivo da Guarda não é grande, mas com certeza pode auxiliar o trabalho da PM”, afirma o vereador, que atuou por 23 anos no 7º BPM (São Gonçalo).
LDO – Além da segurança pública, Capitão Nelson também é presidente da Comissão de Orçamentos e Finanças da Câmara e foi responsável por aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018. Segundo o vereador, o texto foi elaborado em cima das condições financeiras do município.
“A LDO foi discutida com base no cenário atual. Acredito que o ponto alto da discussão foi a perspectiva de trazer indústrias e empresas para a cidade a fim de gerar emprego e renda para a população”, explicou.
Em relação aos futuros projetos, o vereador destaca a tentativa de trazer, junto ao governo municipal, uma unidade do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para São Gonçalo. Segundo o parlamentar, o município só aguarda um sinal verde da Secretaria Estadual de Saúde para conseguir montar um planejamento para receber a equipe médica.
“Para trazer uma unidade do Inca para cá, não precisa necessariamente acontecer a construção de um hospital. Para não criar gastos altos, o jeito é conseguir um convênio com alguma unidade médica da cidade. Temos uma quantidade muito grande de pacientes oncológicos, que precisam se deslocar daqui para buscar atendimento em Vila Isabel ou no Centro do Rio. Em Rio Bonito, já tem uma unidade, mas aqui ainda não. Nossa intenção com o prefeito é tocar esse projeto para auxiliar a vida dessas pessoas que fazem o tratamento”, declarou.
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