Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,1515 | Euro R$ 5,5085
Search

São Gonçalo e região receberão apoio de 550 PMs

UPPs serão Batalhão de Polícia Pacificadora

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de agosto de 2017 - 16:40
Os policiais remanejados equivalem a 1/3 do efetivo das UPPs
Os policiais remanejados equivalem a 1/3 do efetivo das UPPs -

A Secretaria de Estado de Segurança (Seseg) anunciou, na última terça-feira, que três mil policiais militares das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) - ou seja, 1/3 do efetivo - serão remanejados para o policiamento ostensivo na Região Metropolitana do Rio. Desse número, 550 serão para as cidades de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.

De acordo com nota da PM, um estudo da corporação diagnosticou a necessidade de uma maior aproximação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) com os Batalhões de Polícia Militar. O material foi requisitado pelo Conselho Permanente de Avaliação e Deliberação (CPAD) da Seseg, criado para avaliar o Programa de Polícia Pacificadora, a pedido do Secretário de Estado de Segurança, Roberto Sá, que concluiu que policiais das UPPs estão empenhados em atividades que já existem nos batalhões. 

O secretário de Segurança, Roberto Sá, reafirmou o compromisso da Seseg com a preservação da vida durante coletiva no Centro Integrado de Comando e Controle, e acrescentou que a mudança nas UPPs vai de encontro com o anseio das comunidades e dos policiais que acreditam no Programa de Polícia Pacificadora.

"Nós fizemos um diagnóstico de todas as Unidades de Polícia Pacificadora. A conclusão que chegamos é que todas as UPPs serão mantidas na sua essência. Eu digo pra cada morador que acreditou, nós vamos continuar presentes cumprindo o nosso papel, melhorando o nosso serviço e nos aproximando mais da comunidade. Esperamos que todos os entes e poderes acreditem que é importante levar dignidade para todas as áreas do Rio de Janeiro", disse.

Em nota, a Pmerj informou que UPPs dos Complexos da Penha e do Alemão se transformarão em um Batalhão de Polícia Pacificadora. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora passa a ser o órgão de definição das diretrizes do programa, subordinado ao Comando-Geral da Polícia Militar e empenhado em aumentar o diálogo com os moradores nas comunidades.

Sá também explicou que, com a melhor gestão dos recursos humanos das UPPs, vai ser possível colocar nas ruas do Rio, nas áreas dos batalhões, três mil policiais sem que isso prejudique qualquer atividade operacional das UPPs.

"Para isso acontecer, tivemos que fazer uma organização administrativa melhor. As UPPs que já eram subordinadas administrativamente aos batalhões passam a ser subordinadas operacionalmente, isso faz com que esse efetivo seja otimizado para enfrentar a criminalidade", ressaltou.

A Seseg já possui um canal direto com as lideranças comunitárias no Conselho de Segurança Pública do Estado de Rio de Janeiro para receber os interesses das comunidades relativas à segurança pública e propor políticas públicas. O secretário Roberto Sá determinou que as Unidades de Polícia Pacificadora intensifiquem a aproximação com as comunidades.

"Esse estudo teve origem da necessidade de reavaliarmos o projeto", afirmou o comandante-geral da Polícia Militar, Wolney Dias.

Leia mais notícias da região:

Comerciante é executado e tem a cabeça cortada em Niterói

Traficante do Salgueiro recebeu informações sobre operações em São Gonçalo

Jovem acusado de executar a ex-namorada se entrega em São Gonçalo

Matérias Relacionadas