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São Gonçalo debate o tema de ações socioeducativas

Juíza, Ministério Público e educadores discutiram sobre o processo e resultado das escolas

Escrito por Redação | 21 de abril de 2019 - 09:53

“O Processo e o Resultado das Medidas Socioeducativas nas Escolas” foi o tema da mesa de debates realizada pela Secretaria Municipal de Educação de São Gonçalo, através da Subsecretaria de Ações Pedagógicas/Coordenação de Orientação Educacional, no auditório do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, no bairro Santa Catarina.


O evento contou com a participação da juíza da Vara da Infância, Juventude e Idoso de São Gonçalo, Cláudia Monteiro Albuquerque, que abordou a realidade familiar dos adolescentes, explicando sobre todo trabalho que é realizado com as famílias e individualmente com cada adolescente na Vara da Infância, tendo como objetivo resgatar a autoestima e as possibilidades de reinserção social que eles almejam.


A conselheira tutelar Cristiane Santos de Carvalho explicou que a ação dos Conselhos Tutelares vem de encontro ao suporte que as escolas necessitam para viabilizar os encaminhamentos necessários para que crianças e adolescentes sejam resguardados a qualquer ato ilícito.


Já Roberta Ramalho, diretora da divisão de Pedagogia da Coordenação de Educação, Cultura, Esporte e Lazer do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), aproveitou a oportunidade para explicar como ocorrem as medidas socioeducativas no Degase e ressaltou que “esse encontro sinaliza novas possibilidades, para que reuniões como essas sejam replicadas em outros municípios”.


Psicóloga e coordenadora de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto do Município de São Gonçalo RJ (CREAS), Maria Novaes Motta apresentou didaticamente toda a articulação do CREAS com a Rede Municipal de Proteção à Criança e ao Adolescente, orientando as Escolas nos processos de encaminhamentos e apontando os resultados já obtidos.


Segundo a coordenadora de Orientação Educacional, Carla Verônica Corrêa Cardoso, é importante que debates como este sejam realizados com frequência para que os orientadores educacionais analisem as ações profundamente e reconheçam que seu papel nas escolas é persistir para que essa realidade seja verdadeiramente transformada.

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