Dólar down Euro down
PUBLICIDADE
Search

Ministério da Saúde alerta para vacinação contra Febre Amarela

Regiões metropolitanas do Rio ainda possuem quantitativo elevado de pessoas não vacinadas

Escrito por Redação | 17 de novembro de 2018 - 18:29

A população que mora em áreas recomendadas para a vacina da febre amarela deve buscar a vacinação antes do início do verão, período de maior risco de transmissão da doença. 

O alerta do Ministério da Saúde se dá porque áreas recém-afetadas e com grande contingente populacional, como as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, ainda possuem um quantitativo elevado de pessoas não vacinadas, ou seja, que estão sob risco de adoecer. 

A doença tem alta letalidade, em torno de 40%, o que torna a situação mais grave.

Desde o surto registrado em dezembro de 2017, a vacinação para febre amarela foi ampliada para 4.469 municípios. Isso se deu, a partir da inclusão de 940 cidades localizadas principalmente nas proximidades das capitais e áreas metropolitanas das regiões Sudeste e Sul do Brasil, onde houve evidência da circulação viral. A cobertura vacinal deve ser de, no mínimo, 95% da população.

“Precisamos garantir que, principalmente nos municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde aconteceram muitos casos nos dois últimos anos, haja uma vacinação preventiva antecipando ao período de verão, quando tradicionalmente há uma maior circulação do vírus”, explica Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações.

Segundo o novo boletim epidemiológico, de 1º de julho a 8 de novembro deste ano, foram notificados 271 casos humanos suspeitos de febre amarela, dos quais 150 foram descartados, 120 permanecem em investigação e 1 foi confirmado. Também neste período, foram notificadas 1.079 epizootias em primatas não humanos. O novo período de monitoramento é de 1º de julho de 2018 a 30 de junho de 2019.

Os dados evidenciam a manutenção da circulação viral no período de baixa ocorrência (junho a setembro), quando as baixas temperaturas e pluviosidade geralmente implicam em condições menos favoráveis à transmissão.

(Ministério da Saúde)

Matérias Relacionadas