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Liberdade para 'Rabicó' pode gerar novo conflito entre facções em SG

Justiça analisa pedido de soltura para rival de Thomas Jayson Vieira Gomes. '3N'

Escrito por Redação | 19 de novembro de 2019 - 18:53

A informações dando conta do pedido de progressão de pena para Antônio Hilário Ferreira, o 'Rabico', apontado pela polícia como um dos líderes do tráfico de drogas no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, 'esquentaram' o submundo da criminalidade e colocaram as autoridades da área de Segurança Pública do Estado do Rio em alerta para novos confrontos entre facções rivais na cidade até o fim do ano. 

Preso a nove anos e cumprindo pena em uma unidade de Segurança Máxima em Mossoró, no Rio Grande do Norte, 'Rabicó', segundo investigações policiais, está jurado de morte por seu ex-aliado, Thomas Jayson Viera Gomes, o '3N', que comandou a criminalidade no Salgueiro durante alguns anos, até romper com o antigo líder, no fim de abril desse ano. Thomas Jayson alega ter sido traído por 'Rabicó', mesmo depois de ter administrado os 'negócios' no Complexo do Salgueiro e de ter gerado lucros milionários ao 'chefe'. 

Entre outros feitos, Thomas Jayson vangloria-se de ter pago dívidas de 'Rabicó' no valor de até R$ 3 milhões. Segundo investigações da polícia, por ter ganho notoriedade e fama no Salgueiro, Thomas Jayson passou a ser visto como uma ameaça para as pretensões de 'Rabicó', a quem '3N' acusa de ter montado um plano para executá-lo e retirá-lo de cena em São Gonçalo. 

Teria sido isso que levou Thomas Jayson a mudar de facção, do 'Comando Vermelho' para o 'Terceiro Comando Puro (TCP), em meados de abril desse ano. O plano de Thomas Jayson, segundo a polícia, era continuar no Salgueiro e ganhar aliados na nova facção na região, o que não aconteceu. Por esse motivo, ele matou Schumaker Antonácio do Rosário, o 'F-1', uma das lideranças do 'CV' no Jardim Catarina, e quatro de seus colaboradores, em Itaóca, nessa mesma época.  

Horas após a chacina, Thomas Jayson deixou o Salgueiro e conseguiu se refugiar no Complexo da Maré, no Rio, com seus principais aliados, sob a proteção de líderes do TCP. Agora intitulado '3N', ele teria conseguiu o controle de algumas comunidades em SG e estaria disposto a voltar ao Salgueiro até o fim do ano. A Justiça está analisando um pedido para que Antônio Ilário Ferreira passe para o regime semi-aberto, o que poderia gerar sua volta a SG e um novo conflito contra o grupo de 3N, segundo informações de setores de inteligência da área de Segurança.   

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