Mulher é morta na frente dos dois filhos após reclamar de som alto
Pai da jovem disse ela era morava há dois meses no local
“Eu sempre pedi a Deus que me levasse primeiro, eu não queria
nunca ter que enterrar um filho, mas essas coisas nunca são como a gente quer”,
o desabafo emocionado é do pedreiro José Carlos dos Santos Freitas, pai
da dona de casa Carla Cristina Freitas, de 20 anos, que foi morta na tarde de
quarta-feira (1º), na frente de seus filho, após ter reclamado do som alto que estava na casa de seu
vizinho, na comunidade Chico City, na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio.
Segundo a polícia, Alisson
Pereira, de 29 anos, que seria o autor do crime, invadiu a casa da vítima com
uma faca e iniciou um discussão. Os dois teriam entrado em luta corporal e um
acabou esfaqueando o outro.
Carla morreu ainda no local,
já Alisson foi encaminhado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da
Tijuca, também na Zona Oeste.
“Nós não conhecíamos esse vizinho, minha filha tinha se mudado
pra lá há menos de dois meses. Eles estavam numa farra há uns três dias, pelo
que me falaram. Outros vizinhos também reclamaram do som. Na hora que ela
entrou para dar almoço para as crianças, ele entrou com uma faca e esfaqueou
ela. Simples assim. Ele matou minha filha dentro da casa dela, na frente dos
meus netos”, disse o pedreiro.
José Carlos ainda acrescentou “O meu neto mais velho é autista, então ele não fala sobre isso. Agora, o mais novo me falou uma coisa que me cortou o coração. Ele disse: "vô, mamãe teve que pegar a faca para matar o bicho". Que Deus também dê a oportunidade desse homem viver para se arrepender dos erros dele. Porque nada que algum fizer hoje vai tirar essa dor da angústia”, lamentou.