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Suspeito de sequestro em Itaipu é preso; vítima segue desaparecida

Um suspeito foi preso nesta sexta-feira (12) e outro permanece foragido

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de dezembro de 2025 - 14:05
Eduardo permanece desaparecido, e há suspeita de que ele tenha sido executado pelos sequestradores
Eduardo permanece desaparecido, e há suspeita de que ele tenha sido executado pelos sequestradores -

Nesta sexta-feira (12), a 81ª Delegacia de Polícia (Itaipu) prendeu, por meio de um mandado de prisão temporária Rafael Gonçalves Pacheco, apontado pelas investigações como um dos envolvidos no sequestro de Eduardo Aguiar Ferreira, ocorrido em 24 de novembro no bairro Maravista, em Itaipu, Niterói.


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De acordo com a Polícia Civil, Eduardo permanece desaparecido, e há suspeita de que ele tenha sido executado pelos sequestradores. Perto do veículo utilizado no crime, os agentes encontraram um possível local usado como “micro-ondas”. As diligências continuam para localizar o jovem e esclarecer completamente o caso.

As investigações também identificaram um segundo suspeito que está foragido. A polícia realiza buscas para localizá-lo.

Relembre o caso

Eduardo foi levado à força por três homens enquanto pilotava sua motocicleta na Rua Jaerth Pimentel de Medeiros, Itaipu-Niterói. Os criminosos o colocaram em um Toyota Corolla prata, modelo antigo, que fugiu em direção à Avenida Central, segundo imagens de câmeras residenciais que registraram toda a ação.

A família procurou a Delegacia Antissequestro (DAS) às 22h, afirmando não ter recebido qualquer contato de extorsão. O último sinal do celular da vítima apareceu às 20h30, em Imbariê, Duque de Caxias.

No início das investigações, duas hipóteses eram consideradas pela 81ª DP (Itaipu): conflito amoroso e venda de produtos ilícitos. Entretanto, assim que a delegacia assumiu a condução do caso, os investigadores perceberam incoerências nas informações prestadas por familiares.

Segundo o delegado Deoclécio Assis, parentes da vítima sabiam mais do que haviam informado à polícia, e a versão inicial apresentada, voltada para questões passionais, se mostrou falsa.

No dia 27 de novembro, os agentes foram até a casa do primo de Eduardo, Jeovani, que tinha conhecimento sobre uma carga ilegal de cigarros supostamente ligada ao desaparecido. A carga, entretanto, já havia sido retirada do local antes da chegada da polícia.

Jeovani se recusou a informar o destino da mercadoria e se exaltou diante dos agentes. Foi conduzido à força à delegacia e acabou preso em flagrante por fraude processual após se retratar do falso depoimento. A carga foi encontrada e apreendida posteriormente. Ele foi liberado mediante fiança.

Uma parente confirmou à polícia que Jeovani mentiu por orientação de outra pessoa, já identificada, e que seria proprietária de uma tabacaria.

As investigações também revelaram que Eduardo foi preso em flagrante em 2023 por envolvimento com uma carga roubada de cigarros. A polícia suspeita que ele atuava como intermediário na distribuição de mercadorias ilegais em Niterói.

Além disso, duas pessoas que estavam no veículo utilizado no rapto já foram identificadas.

O paradeiro de Eduardo ainda é desconhecido. A polícia mantém diligências sob sigilo e pede que informações confiáveis sejam repassadas à 81ª DP.

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