Bernardo Bello irá a júri popular por morte de rival
A denúncia descreve que Bernardo Bello ordenou e coordenou as ações para o assassinato do rival, enquanto Wagner Alegre, segurança de Bello, foi o autor dos disparos

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) obteve decisão em segundo grau que mantém a sentença de pronúncia para que o bicheiro Bernardo Bello e o comparsa Wagner Dantas Alegre sejam julgados pelo Tribunal do Júri pelo homicídio do também contraventor Alcebíades Paes Garcia, conhecido como Bid. A 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) rejeitou os pedidos formulados pelas defesas de Bernardo e Wagner.
Após sustentação oral apresentada por procuradora de Justiça integrante do GAECO/MPRJ, os desembargadores rejeitaram, por unanimidade, o recurso dos réus. Segundo o MPRJ, o homicídio de Bid foi cometido em um contexto de intensa e sangrenta disputa pelos pontos de exploração do jogo do bicho e de máquinas caça-níqueis no Rio de Janeiro.
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A denúncia descreve que Bernardo Bello ordenou e coordenou as ações para o assassinato do rival, enquanto Wagner Alegre, segurança de Bello, foi o autor dos disparos. O atentado ocorreu em pleno carnaval, na madrugada de 25 de fevereiro de 2020, quando Alcebíades voltava da Marquês de Sapucaí. Ainda de acordo com o MPRJ, o crime contou com a participação de seguranças de Bid, também denunciados, que forneceram informações essenciais para a concretização do homicídio.