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Policial civil executado em Piratininga é sepultado em Niterói; família opta por não comentar o caso

Despedida foi marcada pela presença de colegas de profissão; DH segue investigando detalhes do crime, que aconteceu enquanto agente colocava lixo para fora em Niterói

relogio min de leitura | Escrito por Felipe Galeno | 07 de outubro de 2025 - 16:51
Dezenas de policiais civis e militares estiveram no cemitério Parque da Colina para despedida nesta terça (06)
Dezenas de policiais civis e militares estiveram no cemitério Parque da Colina para despedida nesta terça (06) -

Dezenas de pessoas se reuniram na tarde desta terça-feira (07) para se despedir do policial civil Carlos José Queirós Viana, de 59 anos, executado na frente de casa nesta segunda (06) e sepultado no cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói. O velório começou por volta de 12h45; a cerimônia foi restrita a amigos, familiares e policiais. Bastante comovida, a família preferiu não falar sobre o caso com a imprensa.

Boa parte dos presentes eram policiais da Civil e da Militar. Dezenas de viaturas, incluindo um veículo da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), estiveram estacionadas no cemitério e nos arredores. Agentes da Empresa Niterói Trânsito (Nittrans) foram acionados para coordenar o trânsito na Estrada Francisco da Cruz Nunes, no trecho em frente ao cemitério.


Leia mais sobre o caso:   

➢ Vídeo: confira momento em que policial civil é executado em Piratininga

Três suspeitos, incluindo dois PMs, são presos por envolvimento na morte de policial em Piratininga

➢ Investigações apontam uso de placas frias em carro queimado ligado à execução de policial em Niterói


Comissário da 29ªDP (Madureira), Carlos José morava em Piratininga com a esposa e os dois filhós. Na manhã desta segunda (06), ele saiu de casa por volta das 6h30 para colocar o lixo fora quando foi surpreendido por disparos vindos de um Ônix branco que passava por sua rua. Carlos morreu na hora. Três homens, incluindo dois policiais militares, foram presos pelo crime menos de três horas depois.

Suspeitos não falaram sobre o caso

Fabio de Oliveira Ramos, Felipe Ramos Noronha e Mayck Junior Pfister Pedro foram presos nesta segunda (06) por agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. No depoimento à unidade, o trio preferiu não falar sobre o caso. A Polícia investiga se há envolvimento de outras pessoas no crime e procurar por nova imagens de câmeras de segurança para apurar vigília do policial feita por criminosos antes do assassinato.

Ao todo, os agentes apreenderam três armas: duas pistolas de calibre 9mm e uma de calibre .40. Policiais investigam se as armas foram usadas em outros crimes. O carro usado durante o crime foi encontrado incendiado horas depois da execução. Os criminosos foram encontrados em um jipe preto; quatro aparelhos celulares e algumas placas clonadas foram apreendidas no carro.

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