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Globo demite funcionário que se passou por jornalista para tentar extorquir deputado estadual no Rio

Acusado, que estava afastado da emissora havia dois anos, foi preso em flagrante, segundo a polícia, após exigir R$ 10 mil de Alexandre Knoploch (PL) a pretexto de não divulgar matéria sobre denúncia contra o político

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 30 de setembro de 2025 - 20:28
Encontro e diálogo foram gravados no gabinete do político, que deu voz de prisão ao acusado
Encontro e diálogo foram gravados no gabinete do político, que deu voz de prisão ao acusado -

A Rede Globo demitiu o funcionário Júlio Cesar de Oliveira Silva Rodrigues, que foi preso em flagrante, nessa terça-feira (30), após se passar por repórter da empresa para tentar extorquir o deputado estadual Alexandre Knoploch (PL-RJ) em R$ 10 mil. Em nota oficial, a Globo informou que Rodrigues estava afastado da emissora havia dois anos por motivos de saúde. Na tentativa de extorsão, segundo o político, ele usou um crachá da empresa que mantinha consigo.

“A Globo, assim que recebeu a denúncia do deputado estadual Alexandre Knoploch, acionou a Polícia Civil com uma notícia-crime”, diz a nota. Rodrigues foi preso após procurar Knoploch e cobrar R$ 10 mil para impedir a exibição de uma suposta reportagem de 12 minutos, prejudicial à imagem do deputado, no Fantástico.


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“O colaborador em questão estava afastado por licença médica desde 2023. Era assistente de maquinaria de outra área da empresa, sem qualquer relação com o Fantástico ou com o jornalismo da Globo. Diante da gravidade dos fatos, a Globo tomou a decisão de desligar o funcionário”, afirmou a emissora. 

Caso foi registrado na 5ªDP (Men de Sá)
Caso foi registrado na 5ªDP (Men de Sá) |  Foto: Divulgação

O deputado prestou depoimento à Polícia Civil, onde detalha as informações sobre o caso. E declarou ter convidado Rodrigues para uma reunião em seu gabinete na Assembleia Legislativa (Alerj), no Centro do Rio, após os primeiros contatos por telefone.

“No encontro, Júlio disse que o assunto poderia ser resolvido com um ‘agrado’, que o comunicante entendeu se tratar de pagamento. Ao perguntar se seria R$ 10 mil, o autor confirmou que, diante do valor, a matéria não seria exibida. Diante disso, o deputado deu voz de prisão pelo crime de extorsão, destacando que o ato foi registrado pela câmera interna do gabinete”, relatou Knoploch, n\ 5º DP (Men de Sá). 

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