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Fraude no Caixa Tem: PF mira criminosos em São Gonçalo, Niterói e Cachoeiras de Macacu

Agentes saíram para cumprir 6 mandados de prisão preventiva

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 19 de setembro de 2025 - 08:36
Na deflagração de hoje, policiais federais cumprem seis mandados de prisão preventiva contra integrantes do grupo investigado
Na deflagração de hoje, policiais federais cumprem seis mandados de prisão preventiva contra integrantes do grupo investigado -

Na manhã desta sexta-feira (19), a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Farra Brasil 14, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes por meio do aplicativo Caixa Tem, envolvendo valores oriundos de programas sociais do Governo Federal, FGTS e Seguro Desemprego de trabalhadores.

O objetivo da ação é desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes por meio do aplicativo Caixa Tem
O objetivo da ação é desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes por meio do aplicativo Caixa Tem |  Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr.

A ação é realizada em conjunto com a Corregedoria da Caixa Econômica Federal e a Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude, também da CAIXA. Na deflagração de hoje, policiais federais cumprem seis mandados de prisão preventiva contra integrantes do grupo investigado nas cidades de Niterói, São Gonçalo e Cachoeiras de Macacu. 


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As investigações, coordenadas pela Delegacia da PF em Niterói (DPF/NRI), revelaram que a organização criminosa em questão cooptava funcionários da Caixa Econômica e de Lotéricas, os quais, mediante propina, viabilizavam o acesso indevido dos investigados a contas sociais de terceiros por meio do aplicativo Caixa Tem. A Polícia Federal identificou que o grupo criminoso chegou a transferir mais de R$ 300 mil para um único funcionário que havia sido cooptado.

A maior parte das vítimas é beneficiária de programas sociais do Governo Federal, mas as fraudes também atingem o FGTS e o Seguro Desemprego, todos geridos por meio do aplicativo. De acordo com a Coordenação de Repressão a Fraudes Bancárias Eletrônicas da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da PF, já foram registrados cerca de 749 mil processos de contestação desde a criação do Caixa Tem, em abril de 2020. Nesse contexto, a CAIXA já realizou o ressarcimento de pouco mais de R$ 2 bilhões.

Na 1ª fase da operação, deflagrada em abril deste ano, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão, além da imposição de medidas cautelares diversas da prisão para 16 investigados. Com a realização das buscas, foram obtidos novos elementos de prova para comprovar que o grupo criminoso continuava a praticar as fraudes, resultando na expedição dos seis mandados de prisão preventiva contra os investigados.

São apurados os crimes de organização criminosa, furto qualificado, corrupção ativa, corrupção passiva e inserção de dados falsos em sistemas de informação.

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