Disque Denúncia pede informações sobre 'Diaba Loira' acusada de tráfico que teria mudado de facção no RJ
Ela foi foi flagrada ao atirar em policiais militares durante operação na comunidade de Gardênia Azul (RJ)

O Disque Denúncia divulgou, nesta quinta-feira (10), um cartaz para auxiliar nas investigações do Setor de Inteligência da Polícia Militar de Santa Catarina e Forças de Segurança do Rio de Janeiro, a fim de obter informações que levem à localização e prisão da criminosa, Eweline Passos Rodrigues, mais conhecida pelo vulgo de Diaba Loira, de 28 anos. A acusada também é conhecida por ostentar armamento pesado nas redes sociais, como fuzis e pistolas, além de compartilhar frases provocativas, como: “Não me entrego viva, só saio no caixão.”
Apesar da fama, a acusada, natural de Santa Catarina (SC), não tem muito tempo no crime. Ela começou a se envolver com o mundo do crime após sofrer do ex-companheiro uma tentativa de feminicídio, em 2022. Na ocasião, ela teve o pulmão perfurado e precisou passar por cirurgia. Após se recuperar dos ferimentos, e vindo para o Rio de Janeiro, se aliou à facção criminosa Comando Vermelho (CV), que comanda o tráfico de drogas na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, e ganhou os holofotes por publicar fotos com fuzis e ao ser flagrada transportando sete quilos de cocaína em 2023, mas voltou a ser comentada em junho deste ano, quando foi vista atirando em policiais militares durante uma operação na região.
Segundo informações, ela rompeu com o Comando Vermelho (CV) e declarou aliança ao Terceiro Comando Puro (TCP), se tornando alvo de ameaças no submundo do tráfico do Rio de Janeiro. Eweline confirmou a troca de facção por meio de publicações em seu perfil nas redes sociais, onde passou a compartilhar conteúdo ligado à 'Tropa do Coelhão', liderado pelo traficante William Yvens Silva, grupo ligado ao TCP no Complexo da Serrinha, em Madureira, Zona Norte do Rio, cujo chefe do tráfico é um dos criminosos mais procurado do Rio, Wallace Brito Trindade, o Lacoste. Ela também apagou postagens com referências à antiga facção. Cabe ressaltar, que existem informações que ela teria fugido para Bahia, porém, não há confirmações sobre essa fuga para aquele estado.
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Contra ele constam pelo menos três mandados de prisão em aberto, sendo dois expedidos por Tribunais de Justiça de Santa Catarina, por envolvimento com o tráfico e por organização criminosa, sendo um pela Primeira Vara Criminal da Comarca de Tubarão e outro pela Vara Única da Comarca de Armazém, Espécie de prisão: Definitiva decorrente de condenação transitada em julgado, Pena restante: 5 anos e 10 meses, em regime fechado e violação de medidas judiciais, por ter rompido com o monitoramento eletrônico.
Quem tiver informações sobre sobre a localização de Diaba Loira, favor denunciar pelos seguintes canais de atendimento do Disque Denúncia do Rio:
Central de atendimento/Call Center: (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177
WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253-1177 (técnica de processamento de dados que remove ou modifica informações que possam identificar uma pessoa)
Aplicativo: Disque Denúncia RJ
Anonimato Garantido