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Policial Civil aposentado apontado como chefe de grupo que extorquia casas de prostituição é preso

Essa é a terceira vez que Alcino Luiz Costa Pereira, é preso por crimes semelhantes

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de julho de 2025 - 16:00
Alcino Luiz Costa Pereira
Alcino Luiz Costa Pereira -

Um policial civil aposentado foi preso pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), nesta terça-feira (8), apontado por chefiar um grupo de policiais civis que cobravam propina de estabelecimentos ilegais como bingos clandestinos, casas de prostituição e ferros-velhos. 

Essa é a terceira vez que Alcino Luiz Costa Pereira é preso, já que ele foi capturado por motivos semelhantes em dezembro de 2022 e setembro de 2023. Segundo investigações, o grupo de policias civis comandados por Alcino, extorquiam os estabelecimentos para evitar possíveis investigações. 

O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) denunciou Alcino e mais 5 policiais civis por diversos atos de corrupção passiva.


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De acordo com o Gaeco, os crimes ocorreram de forma continua entre  2018 e 2022, envolvendo principalmente agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam-Centro).

“Alcino, apontado como o articulador do grupo, organizava a distribuição das cobranças entre os policiais e se comunicava diretamente com os donos dos estabelecimentos”, afirmou o MPRJ.

A prisão de Alcino é um desdobramento da Operação Fim da Linha, de dezembro de 2022. “Na ocasião, o Gaeco já investigava um esquema de corrupção sistêmica em delegacias especializadas do Rio de Janeiro. Alcino já havia sido denunciado em outro processo ligado à mesma operação, por condutas semelhantes”, lembrou o MPRJ.

Na ocasião, 14 pessoas foram presas, incluindo Alcino. A investigação também levantou indícios de pagamento de propina á policias militares e policiais de batalhões, para permitir atividades de contravenção, como jogo do bicho e máquinas caça-níqueis.  

Cerca de um ano depois, Alcino foi preso novamente, agora na Operação Achaque, em setembro de 2023. Segundo a denúncia, o policial e comparsas recebiam propina via pix e até em dinheiro vivo, dentro de própria delegacia. 

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