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Médico brasileiro está foragido acusado de aplicar golpes em tratamentos faciais no Chile

Autoridades locais afirmam que João Julio Mota injetava água no pescoço das vítimas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de setembro de 2024 - 19:58
Segundo justiça chilena, João Mota nunca comprovou no páis a sua formação em medicina
Segundo justiça chilena, João Mota nunca comprovou no páis a sua formação em medicina -

O médico brasileiro João Julio Mota de Oliveira, é procurado pelas autoridades da cidade de Punta Arenas, no Chile, após não comparecer á uma audiência na justiça. João seria julgado por acusações de ter aplicado golpes em mulheres de falsos tratamentos estéticos. Foi emitido uma nota de prisão ao médico nesta segunda.

Questionado, o Conselho Federal de Medicina, informou que não existe nenhum registro de CRM de João Julio no Brasil. Em uma entrevista concedida à rádio chilena Biobío, o promotor de justiça Oliver Rammsy afirmou que Mota está sendo acusado de pelo menos cinco casos de estelionato contra mulheres, todos relacionados a tratamentos estéticos para acne e manchas escuras no rosto.

"Ele chamava as pacientes para uma clínica que montou em casa, e as atendia em uma maca, injetando uma substância no pescoço das vítimas que supostamente reduzia gorduras e limpava a pele, mas que no final era apenas água", relatou Rammsy. 


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Segundo o promotor, o médico além de vender cremes e depois desaparecer com o dinheiro, ele alegou que estava sendo vítima de uma perseguição realizada pela promotoria. Em contra partida, os promotores alegam que o homem nunca conseguiu comprovar á justiça chilena, que de fato tinha um diploma de médico-cirurgião, que teria seria obtido em uma universidade brasileira. 

O promotor geral da região de Magalhães e Antártica Chilena, onde está localizada Punta Arenas, Cristián Crisosto declarou ao jornal chileno LUN que as vítimas de Mota não tinham conhecimento do produto que estava sendo injetado.

"O problema maior é que ele fazia uma sessão e depois desaparecia com o dinheiro", afirmou Crisosto.

"Algumas vítimas ficaram com hematomas no rosto e só perceberam que haviam sido enganadas quando procuraram um médico de confiança, que lhes disse que o tratamento que haviam recebido não fazia sentido", concluiu.

Além dos casos em Punta Arenas, o médico também enfrenta acusações similares nas cidades de Concepción e La Serena.

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