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Polícia Civil realiza operação contra grupo que comercializa peças de veículos roubados

Em um ano a movimentação de dinheiro chegou a 30 milhões

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 16 de maio de 2024 - 08:29
Até o momento, um homem foi preso, em São Paulo
Até o momento, um homem foi preso, em São Paulo -

Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) realizam, nesta quinta-feira (16/05), a "Operação Car Wash", contra uma associação criminosa que lava dinheiro proveniente da comercialização ilícita de peças de veículos roubados e furtados. O objetivo é cumprir quatro mandados de prisão e mais de 100 de busca e apreensão. Até o momento, um homem foi preso, em São Paulo.

Os agentes estão nas ruas no município de Belford Roxo e em bairros da Zona Norte do Rio, entre outras localidades. A ação conta com apoio de unidades dos Departamentos-Gerais de Polícia Especializada (DGPE), da Baixada (DGPB), da Capital (DGPC) e de Combate à Corrupção, ao Crimes Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD), além da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e da 81ª DP (Itaipu).


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As investigações tiveram início em outubro do ano passado. Segundo apurado, a quadrilha é responsável pela desmontagem de, aproximadamente, 80 veículos roubados por semana, para fins de comercialização de suas peças e acessórios.

Os veículos são levados para as Comunidades da Guacha, Gogo da Ema e Santa Tereza, em Belford Roxo, e as peças são armazenadas em depósitos alugados em nomes de laranjas. Esse material era enviado para o estado de São Paulo e, de lá, distribuído para Goiás, Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais e Alagoas, onde é comercializado por ferros-velhos e lojas de auto-peças, abastecendo o mercado clandestino de peças de veículos. Em todos esses estados há mandados sendo cumpridos.

A associação criminosa utiliza uma série de estratégias sofisticadas para ocultar a origem ilícita dos recursos, como uso de laranjas, empresas fictícias, e práticas como smurfing e mescla. O grupo movimentou mais de R$ 30 milhões em cerca de um ano.

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