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Justiça mantém preso PM que matou homem à queima-roupa na Maré

Cabo da Polícia pode responder por homicídio qualificado

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de fevereiro de 2024 - 17:59
Policial alega que vítima estava com pedra na mão; família nega
Policial alega que vítima estava com pedra na mão; família nega -

A Central de Custódia do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu manter a prisão do cabo da Polícia Militar que matou um morador do Complexo da Maré com um tiro à queima-roupa. A decisão foi publicada nesta sexta (09); o policial Carlos Eduardo Gomes Reis foi preso em flagrante após efetuar o disparo contra Jefferson de Araújo Costa, na última quinta (08).

O cabo foi preso por homicídio culposo - quando não há intenção de matar -, mas pode se tornar réu por homicídio qualificado, de acordo com informações divulgadas pela TV Globo. O Tribunal teria acatado o entendimento do o Ministério Público, que está concluindo a denúncia contra o policial. Segundo o MP, há indícios de que o crime possa ser tipificado como mais grave do que que uma morte culposa.


Entenda o caso:  

➢ PM mata homem com tiro à queima roupa no Rio; vídeo!  

➢ PM que matou morador na Maré é preso em flagrante  


O crime aconteceu durante um protesto de moradores na comunidade, que fica na Zona Norte do Rio. Carlos Eduardo estava entre os agentes que participavam de uma operação na comunidade. No meio da ação, ele passou pelos manifestantes e foi flagrado discutindo com um deles, Jefferson.

Nas imagens, é possível ver o momento em que ele dispara o fuzil contra o jovem, de 24 anos. No vídeo, ele aparenta estar desarmado. Em depoimento, o policial alegou que Jefferson estava com uma pedra na mão, versão que foi negada pela família do jovem.


Autor: Reprodução

Segundo a família, Jeferson enfrentava um quadro de problemas psiquiátricos e era usuário de drogas. Ele trabalhava com fretes e como ajudante de pedreiro. Seu corpo foi levado ainda na quinta (08), para o Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio. Até a tarde desta sexta (09), ainda não havia informações a respeito de seu sepultamento. 

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