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Polícia acredita que galerista americano foi morto enquanto dormia

Laudo de necrópsia revelou que o corpo não tem lesão de defesa

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 20 de janeiro de 2024 - 15:08
Sikkema era coproprietário da Sikkema Jenkins & Co, no Chelsea
Sikkema era coproprietário da Sikkema Jenkins & Co, no Chelsea -

Após análise do laudo de necrópsia, a polícia constatou que o galerista Brent Sikkema, de 74 anos, foi morto enquanto estava deitado na cama, possivelmente dormindo. O documento revelou que o corpo não tem lesão de defesa, ou seja, a vítima não reagiu aos golpes: 18 facadas pelo tórax e rosto. O principal suspeito do crime é o cubano Alejandro Triana Prevez, de 30 anos, visto em um vídeo, saindo da casa do americano na madrugada do crime.

Em depoimento à polícia, a advogada e amiga de Brent, Simone Nunes, contou que o encontrou deitado na cama com uma toalha sobre o rosto. Foi então que ela ligou para o 190 e, depois, para o Samu, quando foi orientada a se aproximar do galerista para confirmar se estaria vivo. Ela colocou luvas e encostou no pé dele, confirmando que estava rígido e gelado.


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Prisão do suspeito

O cubano Alejandro Triana Prevez, de 30 anos, chegou à Delegacia de Homicídios da Capital às 20h15 da última sexta-feira (19). Ele foi preso, na madrugada de quinta-feira (18) entre as cidades mineiras de Uberaba e Uberlândia. Ao chegar na especializada, Prevez negou conhecer a vítima e ser o autor do crime: "Me culparam, porque não sei o que está acontecendo. Não fiz nada", disse.

Na casa dele, em São Paulo, foram apreendidos dois sapatos pretos e duas mochilas, além de um boné. Segundo a polícia, o tênis coincide com o usado pelo suspeito na madrugada do assassinato. Durante a prisão, os agentes notaram que o Pálio prata, usado no crime, tinha sangue no banco, assim como o cabo da faca utilizada, encontrada na casa de Brent.

O crime

Vídeos obtidos pela polícia já indicavam que o galerista Brent Sikkema, de 74 anos, teria sido vítima de um crime premeditado. Imagens de uma empresa de segurança mostram que a casa do americano, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, foi vigiada durante 14 horas pelo principal suspeito do assassinato. Depois, entra na casa do galerita e fica por 14 minutos na residência.

Sikkema era coproprietário da Sikkema Jenkins & Co, no Chelsea. O galerista foi definido pela amiga e advogada como “uma pessoa maravilhosa, muito bondoso, generoso, defensor das questões sociais”.

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