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Filho de Pit, sucessor de Zinho, morre aos 9 anos

Criança estava internada em estado gravíssimo no Hospital Miguel Couto após ter sido atingido na cabeça

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 30 de dezembro de 2023 - 14:03
Menino foi baleado na mesma ação criminosa que acabou com a morte de seu pai
Menino foi baleado na mesma ação criminosa que acabou com a morte de seu pai -

Na madrugada deste sábado (30), faleceu o filho de Antônio Carlos dos Santos Pinto, conhecido como Pit, sucessor de Zinho, o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro - preso na última semana. O menino, de apenas 9 anos, estava em estado gravíssimo no Hospital Municipal Miguel Couto, na Zona Sul, após ser atingido na cabeça durante o ataque que executou seu pai, na comunidade Três Pontes, em Paciência, Zona Oeste do Rio.

O ataque também resultou em mais duas pessoas baleadas. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que o garoto recebeu os primeiros cuidados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paciência e foi posteriormente transferido para o HMMC. O quadro de saúde das outras vítimas não foi divulgado.


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Pit, apontado como um dos sucessores de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, no comando da milícia, ocupava a quarta posição na hierarquia do grupo. Responsável pelas finanças, ele havia sido preso pela Polícia Civil em maio de 2019, mas foi solto em setembro deste ano. Leonel Patrício de Moura, outro homem envolvido, foi encontrado morto perto do local onde Pit foi localizado.

Indícios preliminares sugerem que Pit e Leonel teriam se encontrado, sendo que os criminosos sequestraram Leonel, o torturaram e o forçaram a conduzi-los até o miliciano, resultando na morte de ambos.

Imagens obtidas mostram marcas de tiros em um Gol branco e o corpo de Pit no banco do motorista, enquanto Leonel foi encontrado morto e com as mãos amarradas em um Honda Fit. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está investigando o caso.

A morte do filho de Pit elevou para 25 o número de crianças baleadas na Região Metropolitana do Rio, conforme dados do Instituto Fogo Cruzado, com 10 óbitos e 15 feridos.

Na véspera de Natal, Zinho, o miliciano mais procurado do Rio, se entregou à Polícia Federal, sendo alvo de seis denúncias do Ministério Público do Rio de Janeiro por homicídios, lavagem de dinheiro, corrupção de policiais e extorsão, com investigações apontando para sua ligação com a deputada estadual Lucinha (PSD) e sua assessora na organização criminosa.

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