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Ônibus queimados seriam disfarce para Zinho fugir, afirma polícia

Milicianos queimaram 35 ônibus após o sobrinho de Zinho, conhecido como "Faustão" ter sido morto pela polícia, que também estava atrás do líder

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 25 de outubro de 2023 - 16:43
Agora, as investigações das autoridades se concentram no miliciano Zinho, que teria fugido
Agora, as investigações das autoridades se concentram no miliciano Zinho, que teria fugido -

A cidade do Rio de Janeiro registrou, na última segunda-feira (25), um total de 35 ônibus e um trem queimados, após uma onda de ataques de milicianos em represália à morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, número dois na hierarquia da milícia que domina a zona oeste. Agora, as investigações das autoridades se concentram no miliciano Zinho, que teria fugido. A hipótese da polícia é de que o incêndio dos veículos tenha sido apenas uma cortina de fumaça para facilitar a fuga do criminoso.

Também há a suposição de que o miliciano Pipito tenha assumido a liderança do Bonde do Zinho, e que tenha sido ele quem ordenou os incêndios.


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Ainda de acordo com a polícia, Zinho estava na mesma região onde seu sobrinho, Faustão, morreu durante uma operação que resultou em uma troca de tiros com a polícia. Os agentes teriam ouvido por transmissão via rádio um comando de que Zinho, que é conhecido dentro do próprio bonde como Zero, fosse protegido.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, falou que a reação das milícias ao trabalho policial no Rio de Janeiro é “muito grave”. “Situação muito grave, facções criminosas desafiando o Estado Democrático de Direito, é uma clara ameaça à autoridade do Estado, uma situação inaceitável”, disse.

Relembre os possíveis envolvidos

Faustão: sobrinho de Zinho, morto na segunda-feira (23/10). Apelido do miliciano Matheus da Silva Rezende;

Zinho: líder do Bonde do Zinho até então. Apelido do miliciano Luís Antônio da Silva Braga;

Pipito: possível novo líder do Bonde do Zinho. Apelido do miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão;

Tandera: outro criminoso caçado e com possível envolvimento na queima de ônibus. Apelido de Danilo Dias Lima;

Abelha: traficante e com possível envolvimento na queima de ônibus. Apelido de Wilton Carlos Rabello Quintanilha.

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