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Suspeito diz que corda usada para enforcar professora foi queimada junto com o corpo

Edson Alves é irmão da ex-sogra da vítima, e confessou que eles cometeram o crime por motivação financeira

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 18 de agosto de 2023 - 17:15
Na declaração prestada na 35ª DP (Campo Grande), Edson reafirmou que a corda foi esticada no pescoço da vítima por cerca de 20 ou 30 minutos
Na declaração prestada na 35ª DP (Campo Grande), Edson reafirmou que a corda foi esticada no pescoço da vítima por cerca de 20 ou 30 minutos -

A Polícia Civil ouviu novamente, na quinta-feira (17), Edson Alves Viana Junior, terceiro suspeito de participação no assassinato da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, encontrada carbonizada na última sexta-feira (11), na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará, Zona Oeste do Rio. No depoimento, ele confirmou que a motivação do crime foi financeira e confessou que a corda, usada para enforcar a vítima, permaneceu amarrada em seu pescoço e foi queimada junto ao corpo.

Edson foi preso na última quarta (16). Ele é irmão de Paula Custódio, ex-sogra da vítima, que está presa. Ela é acusada de cometer o crime junto com a filha, de 14 anos, apontada como ex-namorada de Vitória, que foi apreendida pelo crime de sequestro seguido de morte.

Na declaração prestada na 35ª DP (Campo Grande), Edson reafirmou que a corda foi esticada no pescoço da vítima por cerca de 20 ou 30 minutos. À polícia, ele confessou que eles chegaram a jogar álcool nos olhos da vítima para ver se tinha alguma reação. Assim que viram que estava morta, a colocaram em uma mala e levaram a um local para queimá-la.


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Ainda em depoimento ele acrescentou que o que o motivou a ajudar a sua irmã a cometer o crime foi interesse em receber um dinheiro de forma rápida e, também, prestar auxílio à sua irmã pelo fato dela sempre ajudá-lo com dinheiro para comprar drogas,já que é usuário de de crack há anos.

De acordo com as investigações, Paula não usa drogas, mas já usou anteriormente, e durante o planejamento e execução do crime não estava sob efeito de drogas ou álcool. De acordo com o delegado da distrital, Vilson Almeida, as motivações de Paula e da filha eram simplesmente a intenção de obter vantagem financeira rápida, pois, com Vitória decidida a pôr fim na relação, não teriam mais as ajudas financeiras proporcionadas por ela enquanto durou o relacionamento.

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