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Youtuber libanês posa com arma e grava dia com traficantes no Rio

Em um vídeo, ele afirma ter conquistado a “confiança” dos integrantes do tráfico para registrar a rotina e as operações do Terceiro Comando Puro (TCP)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de julho de 2023 - 15:08
O youtuber tem mais de 700 vídeos publicados e acumula mais de 615 mil seguidores em sua conta
O youtuber tem mais de 700 vídeos publicados e acumula mais de 615 mil seguidores em sua conta -

Um youtuber libanês conhecido como “Arab”, tem causado polêmica nas redes sociais após a publicação de um vídeo em que aparece segurando armas e gravando a rotina de traficantes de uma comunidade no Rio de Janeiro comandada pelo Terceiro Comando Puro (TCP). O vídeo foi ao ar na última segunda-feira (3) e desde então, já acumula mais de 1 milhão de visualizações no YouTube. As informações foram publicadas n'O Dia.

No vídeo, o youtuber entrevista vários supostos criminosos, todos com os rostos tapados, e entre eles, um homem de 34 anos que diz ter começado no crime com 16 anos. Logo no início, Arab aparece segurando uma arma, que segundo ele, é do líder do crime local, e diz ter sido necessário conquistar a confiança da facção para registrar a rotina do tráfico e das operações realizadas.


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Para garantir que a plataforma não retirasse o vídeo de circulação, todas as armas que aparecem ao longo do conteúdo são borradas, no entanto, Arab disponibiliza o vídeo, sem censuras, em outra plataforma criada por ele.

Na biografia de seu perfil, o youtuber avisa “Eu exploro os lugares mais perigosos do mundo e os documento". Ele, que além de produtor de conteúdo é comediante, tem mais de 700 vídeos publicados e acumula mais de 615 mil seguidores em sua conta.

Essa não é a primeira vez que Arab se envolve em uma polêmica, pois no início de junho, o youtuber também causou revolta após a publicação de um vídeo em Paraisópolis, uma comunidade do estado de São Paulo. Na postagem em questão, Arab também aparece conversando com criminosos, com o título do vídeo “Mantido em cativeiro na favela mais perigosa do Brasil”.

A Polícia Civil está analisando os vídeos recebidos.

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