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Empresa de internet é incendiada por traficantes em Santa Luzia

Ataque aconteceu durante a madrugada, quando não havia nenhum funcionário no imóvel

Escrito por Renata Sena | 29 de abril de 2022 - 12:53
Local tinha cerca de R$ 200 mil em equipamento, que foram destruídos
Local tinha cerca de R$ 200 mil em equipamento, que foram destruídos -

Uma empresa de distribuição de Internet, em Santa Luzia, São Gonçalo, foi fuzilada e incendiada na madrugada desta sexta-feira (29), após descumprirem "ordem" de traficantes da região. 

O local, que possuía cerca de R$ 200 mil em equipamentos, fica localizado na Rua Castro Alves, e foi completamente destruído. Mais de 15 tiros de fuzil acertaram o empreendimento, que teve a janela quebrada e o interior incendiado. O atentado foi cometido por criminosos que utilizaram um carro e uma moto.

Funcionários da empresa não estavam realizando nenhum trabalho interno, por isso, por volta das 3h30, quando o crime ocorreu, o imóvel estava vazio.

 

Segundo moradores da região, criminosos ligados ao Comando Vermelho estavam ordenando o fechamento da empresa legalizada, que distribui sinal de Internet para cerca de 2500 casas, há alguns meses.

Eles contaram, ainda, que a empresa chegou a ceder e pararam de atender em alguns territórios dominados pelo tráfico. Porém, os proprietários se negaram a tirar a empresa do local.

Diferente do que vem acontecendo na Região Oceânica em Niterói, em que os criminosos estão fazendo represálias na empresa que se nega a pagar taxa para segurança aos bandidos, nesse caso, os criminosos estão exigindo a saída da empresa legalizada, para colocar o serviço de forma clandestina, tirando a possibilidade dos moradores terem um serviço oficial e seguro.


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Ainda não há informações sobre o retorno da distribuição do sinal de Internet aos usuários, porém funcionários da empresa se limitaram a dizer que o fornecimento voltará o mais rápido possível.

O caso foi registrado na 74°DP (Alcântara), onde será investigado.

 

"O proprietário da empresa já havia feito um registro de ocorrência por ameaça, há cerca de cinco meses. Agora um novo registro foi feito e vamos analisar imagens de câmeras de segurança e ouvir as vítimas. Além disso já temos a qualificação de um possível autor", contou um investigador.

Uma equipe do Instituto de Criminalística Carlos Eboli foi ao local e realizou perícia no imóvel.

 

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