Reviravolta - Empresário morto no Salgueiro não foi alvo de tiros
Falha no airbag pode ter sido a causa da morte de Cleber. Peritos encontraram pedaço de airbag em ferimento no peito da vítima
![Polícia Civil investi o caso para tentar entender como o airbag pode ter causado a morte do empresário](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/Reviravolta---Empresario-morto-no-Salgueiro-nao-fo0014450900202404261543-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FReviravolta---Empresario-morto-no-Salgueiro-nao-fo0014450900202404261543.webp%3Fxid%3D608406%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1714170379&xid=608406)
Poucas horas depois de ser dado como vítima de um homicídio na região do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, nesta sexta-feira (26), o empresário Cleber Souza Moreira, de 33 anos, pode, na verdade, ter morrido por uma falha no sistema de airbag de seu carro.
Segundo a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, não haviam marcas de tiro no corpo do empresário, nem eu seu veículo, um Honda Civic, que estava com marcas de colisão frontal. O ferimento no peito da vítima foi, na verdade, provocado pelo airbag; peritos investigam se o equipamento foi acionado antes ou depois da colisão do veículo.
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Ainda não foi confirmado se o veículo da vítima estava entre os modelos convocados em 2015 pela montadora Honda para um recall. Na época, a empresa determinou que modelos Civic, Fit e CR-V, fabricados entre 2004 e 2009, fossem levados até a montadora para sanar por falhas no sistema de airbag, que poderiam provocar rompimento na estrutura do insulflador e colocar em risco a vida do motorista.
A Polícia ainda não confirma se o automóvel precisava passar pelo procedimento de correção e, caso tivesse, se foi levado ou não para o recall.
O carro foi encontrado há alguns metros da casa do empresário, que estava chegando em sua residência no momento da morte, segundo pessoas próximas a ele. O veículo e o corpo foram levados por moradores para fora da comunidade do Salgueiro e deixado em uma das vias de acesso ao Complexo para receber o atendimento policial.
Cleber tinha uma empresa de móveis e, segundo familiares, não tinha qualquer desavença conhecida. Ele deixa uma filha, de 8 anos.