Brigitte Bardot morre aos 91 anos e deixa legado em Búzios
A morte da atriz foi anunciada pela Fundação Brigitte Bardot

Brigitte Bardot, ícone do cinema francês e símbolo sexual do século XX, morreu neste domingo (28), aos 91 anos. A atriz também deixou sua marca em Búzios, onde ajudou a projetar a cidade internacionalmente e foi homenageada com uma estátua e a Orla Bardot.
A morte da artista foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardot, que não informou a hora do falecimento. No comunicado, a entidade descreveu Bardot como uma “atriz e cantora de renome mundial, que optou por abandonar sua prestigiada carreira para dedicar sua vida e energia ao bem-estar animal e à sua fundação”.
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Além de ser uma atriz renomada no século XX, Brigitte Bardot também era considerada o maior símbolo sexual de sua geração, causando impactos na imagem feminina no cinema, e também na moda, música e comportamento.
A artista nasceu em Paris, em 1934, e começou a carreira como modelo e rapidamente se transformou em uma figura marcante do entretenimento europeu. Bardot ficou conhecida mundialmente a partir da década de 1950, principalmente depois do sucesso do filme “E Deus Criou a Mulher” (1956). A obra cinematográfica remodelou os limites da sensualidade nas telas.
No mundo da música, sua voz ficou conhecida pela canção “Je t’aime… moi non plus”, gravada em 1967, em parceria com Serge Gainsbourg. A música se firmou como um dos registros mais eróticos da história da música popular, colocando assim Bardot na posição de musa e referência da liberdade sexual.
Durante a carreira, Bardot estrelou diversos filmes como: “Viva Maria!” (1965), “A Verdade” (1960) e “Contempt” (1963), este último dirigido por Jean-Luc Godard e apontado como uma obra-prima do cinema moderno. O rosto da atriz foi fotografado pelos principais fotógrafos da época, como Richard Avedon e Sam Lévin, consolidando-se como um símbolo mundial da beleza feminina.
Apesar da fama, Bardot deixou tudo para trás nos anos 1970 para voltar seus esforços à causa animal, quando criou a Fundação Brigitte Bardot, em 1986, uma organização internacional que defende os direitos dos animais. Graças à sua intensa atuação na militância, Bardot ganhou reconhecimento mundial e se tornou uma das vozes mais importantes no ativismo ambiental na Europa.
Mesmo tendo deixado as telonas do cinema um pouco antes da hora, Bardot continuou tendo impacto cultural, uma vez que sua estética inspirou gerações de modelos, estilistas e atrizes. A sua imagem permanece revisitada em livros, exposições e obras audiovisuais.
Críticos acreditam que Bardot representou um momento único de mudança dos hábitos do século XX e, até os dias de hoje, continua sendo uma referência nos âmbitos artísticos e sociais.
Brigitte Bardot e a homenagem de Búzios
Brigitte Bardot tem sua história ligada a Búzios, onde foi homenageada com uma estátua por ter ajudado a projetar a cidade internacionalmente. A atriz francesa visitou o balneário em 1964, quando buscava descanso e privacidade, e acabou encantada pelo estilo simples e tranquilo do lugar. Sua presença chamou a atenção da mídia e colocou o então vilarejo de pescadores no mapa do turismo mundial. Como forma de reconhecimento, anos depois foi criada a Orla Bardot, um dos pontos mais conhecidos da cidade.
