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Silvinei Vasques chega a Brasília após tentativa de fuga para o Paraguai

Ex-diretor da PRF será levado à Polícia Federal para exames e depois encaminhado ao Complexo da Papuda

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 27 de dezembro de 2025 - 13:41
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), chegou a Brasília nesta sexta-feira (26) após ser detido no Paraguai.
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), chegou a Brasília nesta sexta-feira (26) após ser detido no Paraguai. -

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), chegou a Brasília nesta sexta-feira (26) após ser detido no Paraguai ao tentar deixar o país de forma irregular. Segundo informações oficiais, ele será encaminhado à sede da Polícia Federal para a realização de exames de corpo de delito e, em seguida, levado ao Complexo Penitenciário da Papuda, onde ficará preso.


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Vasques foi detido na madrugada desta sexta no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, quando tentava embarcar para El Salvador. A prisão ocorreu após a violação da tornozeleira eletrônica que ele utilizava em Santa Catarina e pela saída do Brasil sem autorização judicial, o que acionou alertas nas fronteiras.

Durante a abordagem, as autoridades paraguaias constataram que o ex-chefe da PRF portava um passaporte paraguaio que não correspondia à sua identidade. Ele permaneceu sob custódia no Paraguai até a conclusão dos trâmites de expulsão e a entrega às autoridades brasileiras, com apoio da adidância do Brasil no país.

Condenado por improbidade administrativa e por participação na articulação golpista após as eleições de 2022, Silvinei Vasques recebeu pena de 24 anos e 6 meses de prisão. As investigações apontam que ele integrava o chamado “núcleo 2” da trama, responsável por ações para dificultar o deslocamento de eleitores, especialmente no Nordeste, no segundo turno do pleito.

Preso inicialmente em 2023, Vasques havia sido solto posteriormente mediante medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. No último dia 16, após o Supremo Tribunal Federal confirmar sua condenação, ele pediu exoneração do cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José, na Grande Florianópolis. Além da pena de prisão, teve os direitos políticos suspensos, tornou-se inelegível e foi condenado ao pagamento de indenização coletiva de R$ 30 milhões.

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