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Brasil registra menor taxa de desemprego da série histórica, com 5,6% no terceiro trimestre de 2025

Indicadores do IBGE mostram estabilidade no mercado de trabalho, queda no número de desocupados em diversas faixas e persistência da informalidade no país.

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de novembro de 2025 - 11:53
Essa é a menor taxa de desemprego desde o começo da série histórica em 2012
Essa é a menor taxa de desemprego desde o começo da série histórica em 2012 -

O Brasil registrou a menor taxa de desocupação do país, atingindo 5,6% no terceiro trimestre de 2025, sendo apontada como a menor desde o começo da série histórica em 2012. Os dados apontam para uma estabilidade no mercado de trabalho, registrando somente pequenas variações entre os estados e diminuição de indivíduos à procura de emprego.

Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego reduziu somente em duas das 27 unidades da federação, em comparação com o trimestre anterior, continuando estável nas demais. Pernambuco (10,0%), Amapá (8,7%) e Bahia (8,5%) são os estados com os maiores números de desemprego; já os menores seriam Santa Catarina e Mato Grosso, ambos com 2,3%.


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Os números constituem a reponderação da série histórica da PNAD Contínua, combinada com base nas Projeções de População, que veio a público em 2024, e que por sua vez, já incluem os dados do Censo Demográfico de 2022.

Redução alcança todos as faixas de brasileiros

Os números indicam que quatro grupos de pessoas em busca de trabalho sofreram redução na quantidade de desempregados em comparação ao terceiro trimestre de 2024. Das quatro, duas alcançaram os menores níveis da série histórica: indivíduos à procura de emprego entre um mês e menos de um ano (3,1 milhões) e os que procuram entre um e dois anos (666 mil). As pessoas que procuram emprego há menos de um mês (1,1 milhão) e há dois anos ou mais (1,2 milhão), cujas taxas são as menores desde 2015. Na classe de busca prolongada, a queda chegou a 17,8%.

Mulheres ainda estão mais empregadas do que os homens

A pesquisa indicou que o número de desemprego entre as mulheres ainda está acima da média nacional, atingindo 6,9%. Por outro lado, os homens tiveram apenas 4,5%. Se analisarmos a cor ou a raça, os brancos estão abaixo da média (4,4%), porém os pretos e pardos estão em níveis altos, com, (6,9%) e (6,3%), respectivamente.

Outro tópico analisado e que influencia os números é a escolaridade. Indivíduos com ensino médio incompleto têm a porcentagem mais alta (9,8%). As pessoas com ensino superior incompleto atingiram a taxa de (5,8%), enquanto as pessoas com ensino superior completo registraram (3,0%).

Informalidade persiste no Brasil

A taxa de informalidade alcançou a porcentagem de 37,8% dos trabalhadores no período. Os estados com maiores números são Maranhão (57,0%), Pará (56,5%) e Piauí (52,7%), no entanto Santa Catarina (24,9%) e Distrito Federal (26,9%), tiveram os menores números.

Cerca de 74,4% dos trabalhadores do setor privado tiveram a carteira de trabalho assinada. O estado com maior taxa foi Santa Catarina com (88%), logo atrás vem São Paulo (82,8%). Porém no Maranhão, essa taxa atingiu apenas (51,9%).

Quem trabalha por conta própria, os autônomos, foi de 25,3%, tendo os estados de Maranhão (33,1%) e Pará (29,9%), como destaque.

Sul e Centro-Oeste

O rendimento médio real habitual atingiu R$3.507, sendo considerado estável se comparado ao trimestre anterior e maior do que os R$3.373 apontados no mesmo período de 2024. As regiões Sul e Centro-Oeste, foram as únicas a atingirem um aumento significativo, passando de R$4 mil de média.

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