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PGR pede condenação de réus do Núcleo 4 da trama golpista

Gonet diz que grupo promoveu “guerra informacional"

relogio min de leitura | Escrito por Agência Brasil | 14 de outubro de 2025 - 18:37
PGR pede condenação de réus do Núcleo 4 da trama golpista
PGR pede condenação de réus do Núcleo 4 da trama golpista -

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet pediu a condenação, nesta terça-feira (14), dos sete réus do Núcleo 4 da trama golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder, após perder a eleição nas urnas. 

“Foram os integrantes deste núcleo, agora em julgamento, que se dedicaram a fabricar e a disseminar narrativas falseadas, no intuito de incutir na população a convicção de que a estrutura democrática estava se voltando, sordidamente, contra o povo”, resumiu Gonet.

O procurador disse também ter apresentado provas da existência de uma "Abin paralela", que fazia uso da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para monitorar opositores políticos. 


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Segundo Gonet, um dos objetivos seria também fornecer material para a disseminação de notícias falsas, fazendo ataques ao sistema eleitoral brasileiro e com campanhas difamatórias de autoridades. 

Entre os alvos dessas campanhas, estavam ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, que se recusaram a aderir aos planos golpistas. A PGR ainda afirmou que alguns dos réus produziram um relatório falso, com informações supostamente técnicas mas inverídicas. 

“Tal relatório foi utilizado para questionar o resultado da corrida presidencial de 2022, em que Bolsonaro saiu derrotado, inflamando a militância bolsonarista”, disse Gonet.

Fazem parte do Núcleo 4:

- Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército);

- Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército);

- Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército);

- Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército);

- Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército);

- Marcelo Araújo Bormevet (policial federal) e

- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).

Eles respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

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