Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,3532 | Euro R$ 6,2702
Search

Quaquá declara apoio a Cappelli para governo do DF em 2026

O anúncio foi feito durante o lançamento do livro de Cappelli em Maricá

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de setembro de 2025 - 12:34
Quaquá declarou que defenderá internamente uma união em torno do presidente da ABDI
Quaquá declarou que defenderá internamente uma união em torno do presidente da ABDI -

Washington Quaquá, vice-presidente nacional do PT e prefeito de Maricá, declarou apoio ao presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli (PSB), para o lançamento da pré-candidatura ao governo do Distrito Federal, em 2026. O anúncio foi feito em uma visita de Cappelli ao município fluminense, no evento de lançamento de seu livro sobre os ataques do dia 8 de janeiro de 2023.

O Partido dos Trabalhadores possivelmente apresentará candidatura própria no DF. Entretanto, Quaquá declarou que defenderá internamente uma união em torno do presidente da ABDI. Ainda segundo o vice-presidente do partido, a ação de Cappelli como interventor da segurança pública em Brasília, depois da tentativa de golpe, o ajudou a ter projeção nacional.


Leia também:

Menino de 12 anos morre após se engasgar com pipoca em Santa Catarina

MP pede suspensão de show de Leonardo em Teresópolis, orçado em R$ 800 mil


Ricardo Cappelli tem iniciado sua pré-candidatura com apoio de diferentes correntes políticas, como setores da centro-direita. Nas últimas entrevistas, confirmou que mantém diálogo com o PT, que também filiou Leonardo Grass, presidente do Iphan e concorrente derrotado por Ibaneis Rocha (MDB) nas eleições de 2022. Além dele, outra sugestão do partido é o ex-deputado federal Geraldo Magela.

Uma das maiores tensões em 2026 será justamente a escolha do PT para o DF, pois uma parcela do partido defende candidatura própria, enquanto outros acreditam que uma aliança com Cappelli pode aumentar a base de apoio e enfrentar o atual governador Ibaneis Rocha, que provavelmente disputará a reeleição.

Em Maricá, Cappelli lançou a obra literária “O 8 de janeiro que o Brasil não viu”, que conta os bastidores de suas ações como interventor na segurança pública. Ao longo das páginas, o escritor narra os atritos com setores militares e as providências tomadas para afastar os manifestantes que ocupavam a Esplanada dos Ministérios e também o acampamento que foi instalado na frente do Quartel-General do Exército.

Na época, Cappelli era secretário-executivo do Ministério da Justiça, que estava sob o comando de Flávio Dino, atualmente um dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Aliados encaram sua atuação durante a tentativa de golpe como uma oportunidade para consolidar sua imagem política e colaborar com sua candidatura ao governo do Distrito Federal.

Matérias Relacionadas