Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,4921 | Euro R$ 6,3263
Search

Ministra Gleisi Hoffmann diz que alta da Selic pelo Banco Central é 'incompreensivel'

A ministra fez o comentário em uma rede social

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 19 de junho de 2025 - 17:16
Ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann criticou mais um aumento da taxa Selic
Ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann criticou mais um aumento da taxa Selic -

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou o aumento da taxa básica de juros da econômica pelo Banco Central, que é comandado por Gabriel Galípolo, indicado ao cargo pelo Presidente Lula.

Nesta quarta-feira (18) o Comitê de Política Monetária (Copom) subiu a taxa básica de juros da economia de 14,75% para 15% ao ano. Além de ser o maior patamar em 20 anos, o valor também representa o segundo juro real mais alto do planeta.

"No momento em que o país combina desaceleração da inflação e déficit primário zero, crescimento da economia e investimentos internacionais que refletem confiança, é incompreensível que o Copom aumente ainda mais a taxa básica de juros. O Brasil espera que este seja de fato o fim do ciclo dos juros estratosféricos", disse a ministra Gleisi, em uma rede social.


Leia também:

Renato Paiva indica mudanças no Botafogo para duelo contra PSG

Martinelli boa atuação do Flu como consequência dos treinos


Gleisi Hoffmann, que ocupa o cargo de presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) até março deste ano, já havia criticado o aumento do juros em outras ocasiões.

Roberto Campos Neto, que era presidente do Banco Central até dezembro do ano, saiu em defesa da decisão. Ao blog da jornalista Andréia Sadi, ele disse que teria feito a mesma coisa, se ainda estivesse no comando do BC.

“Eu poderia falar: ‘Viu? Me criticaram tanto e agora a taxa está maior’. Mas minha honestidade intelectual não me deixa embarcar nessa. Eu teria feito a mesma coisa. Acho que o ganho de credibilidade frente ao custo monetário era claramente favorável a este último ajuste, dada a necessidade de reverter as expectativas desancoradas”, disse Campos Neto.

De acordo com o Banco Central, o aumento do juro é reflexo da atividade econômica ainda aquecida, embora mostre desaceleração, motivada entre outros fatores pela alta dos gastos públicos. Também é consequência da guerra tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, além do conflito no Oriente Médio.

Matérias Relacionadas