Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 6,0664 | Euro R$ 6,3624
Search

Senado aprova PL que obriga plano de saúde a cobrir despesas de acompanhante no parto

Proposta ainda deve ser votada em turno suplementar antes de ir a Câmara dos Deputados

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 05 de dezembro de 2024 - 12:08
A proposta ainda passará por votação em turno suplementar
A proposta ainda passará por votação em turno suplementar -

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou um projeto de lei (PL) que obriga os planos de saúde a cobrirem as despesas dos acompanhantes durante os períodos de trabalho de parto, do parto e do pós-parto imediato.

A proposta ainda passará por votação em turno suplementar e, sem recurso para votação em plenário, seguirá para a Câmara dos Deputados.

O projeto altera a Lei Orgânica da Saúde e a Lei dos Planos de Saúde, e tem como objetivo garantir o direito das mulheres a um acompanhante durante o parto e em atendimentos que exigem sedação, tanto em hospitais públicos como privados. O descumprimento dessa regra será considerado como infração sanitária.


Leia também:

Projeto que isenta medicamentos do imposto de importação vai à sanção; Saiba mais

Câmara dos Deputados aprova indenização e pensão vitalícia para vítimas do vírus Zika


O texto também determina que, caso haja renúncia ao direito, a paciente deverá preencher um termo de consentimento específico que será arquivado no prontuário.

A matéria foi aprovada na forma de substitutivo, com o parecer favorável da relatora senadora Jussara Lima (PSD-PI), que também incluiu uma sugestão do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), determinando que o Sistema Único de Saúde (SUS) deve disponibilizar as informações também às pacientes indígenas, em linguagem adequada dentro realidades sociais e culturais que vivenciam.

Segundo a autora do texto, deputada Daniella Ribeiro (PSD-PB), apesar de a lei já garantir o direito de ter um acompanhante, a norma não foi efetivada totalmente. “Primeiro, porque parte das gestantes ainda desconhece essa possibilidade. Segundo, porque a lei não teve a força necessária para assegurar a conquista”, argumentou a senadora.

Matérias Relacionadas