Diretor jurídico do X no Brasil renuncia em meio a polêmicas
Advogado representava antigo Twitter no brasil desde ano passado
![Dono de rede social é alvo de inquérito após ameaçar descumprir decisões do STF](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/Diretor-juridico-do-X-no-Brasil-renuncia-em-meio-a0014419800202404140917-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FDiretor-juridico-do-X-no-Brasil-renuncia-em-meio-a0014419800202404140917.webp%3Fxid%3D606685%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1713800012&xid=606685)
O diretor jurídico que representava a rede social X, antiga Twitter, no Brasil decidiu renunciar ao cargo. A decisão acontece em meio a polêmicas envolvendo declarações e ataques feitos pelo proprietário da rede, o empresário Elon Musk, contra o Supremo Tribunal Federal (STF) - em específico, conta o ministro Alexandre de Moraes.
Segundo a Junta Comercial de São Paulo (Jucesp), o advogado Diego de Lima Gualda enviou uma carta informando a renúncia na última segunda (8). A decisão foi divulgada neste sábado (13). Gualda era administrador e representante local da empresa desde agosto de 2023.
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Antes da renúncia do diretor, a representação brasileira do X havia solicitado ao STF que fosse isenta de possíveis processos e que a apenas a sede internacional da rede fosse afetada por decisões judiciais envolvendo as recentes polêmicas. O pedido foi negado por Alexandre de Moraes. Para ele, a solicitação "beira a litigância de má-fé".
No sábado passado (06), o dono do X, Elon Musk, usou a rede para criticar o Judiciário brasileiro e dizer que cogita descumprir ordens do STF. Musk chamou Moraes de "ditador brutal" e ameaçou liberar contas de usuários do antigo Twitter que foram suspensas por decisões judiciais no Brasil.
No domingo, Moraes anunciou que iria incluir o empresário no inquérito que investiga as chamadas "milícias digitais, além de determinar a abertura de um inquérito preventivo contra ele. Segundo o ministro, a conduta de Musk pode ser considerada uma "dolosa instrumentalização criminosa da rede social X”.