Eduardo Bolsonaro defende armas em entrevista e é cortado por TV
Canal argentino interrompeu entrevista com deputado neste domingo (22)
!["Colocar adiante armas de fogo nas mãos dos cidadãos significa dar condições de que tenham a legítima defesa”, declarou político](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/130000/1200x720/Eduardo-Bolsonaro-defende-armas-em-entrevista-e-e-0013976800202310231715-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F130000%2FEduardo-Bolsonaro-defende-armas-em-entrevista-e-e-0013976800202310231715.webp%3Fxid%3D578709%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1713827365&xid=578709)
Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) teve uma entrevista interrompida por um canal de TV da Argentina depois de defender o porte de armas por civis. O episódio aconteceu no último domingo (22), durante uma transmissão do canal de televisão C5N.
Eduardo viajou ao país vizinho para apoiar a candidatura de Javier Milei, político que disputará, contra Sergio Massa, o segundo turno das eleições presidenciais argentinas. Ouvido pela emissora, o parlamentar brasileiro comparou a política de Milei com a de seu pai, mas foi cortado pela emissora depois de afirmar que porte de armas é "legítima defesa" para cidadãos.
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“Eu acredito que Javier Milei tem todas as condições de colocar adiante esta política na Argentina, porque não há motivo para que o Brasil seja assim e a Argentina esteja em crise. Colocar adiante armas de fogo nas mãos dos cidadãos significa dar condições de que tenham a legítima defesa”, disse Bolsonaro.
Depois do corte, o jornalista Gustavo Sylvestre comentou a fala do parlamentar e criticou a postura. "Muito generosa é a Argentina e os argentinos por receber este tipo de gente. Por isso que os brasileiros, com lógica, tiraram o seu pai do poder, felizmente”, disse o apresentador.
O segundo turno das eleições da Argentina acontece no próximo dia 19 de novembro. Milei, candidato autoidentificado como 'libertário' que recebeu 29,98% dos votos no primeiro turno, enfrenta Sergio Massa, atual ministro da Economia, que foi o mais votado no primeiro turno, com 36,68% dos votos.