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Desemprego recua para 6,2% e registra melhor resultado desde 2015, segundo IBGE

País soma 103,9 milhões de pessoas ocupadas, com recorde de trabalhadores com carteira assinada no setor privado

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 27 de junho de 2025 - 11:58
Os dados analisados indicam que houve uma queda de 0,6 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior (6,8%)
Os dados analisados indicam que houve uma queda de 0,6 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior (6,8%) -

A taxa de desemprego caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2024, o que indica uma melhora para o mercado de trabalho brasileiro, de acordo com os dados levantados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados analisados indicam que houve uma queda de 0,6 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior (6,8%), além da redução de 1 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023 (7,1%).

No total, o número de desempregados no país atingiu 6,8 milhões de pessoas, o que significa uma redução de 8,6% em comparação com os três meses anteriores (7,5 milhões). Houve também uma queda de 12,3% em relação a maio de 2023 (7,8 milhões).


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“O mercado de trabalho se mostra aquecido, levando à redução da mão de obra mais qualificada disponível e ao aumento de vagas formais”, disse o analista da pesquisa realizada pelo IBGE, William Kratochwill, em entrevista ao G1.

Entre os pontos positivos, podemos destacar o recorde no número de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado, que atingiu a marca de 39,8 milhões, refletindo um aumento de 0,5% no trimestre e uma alta de 3,7% no ano. No geral, a quantidade de pessoas ocupadas alcançou 103,9 milhões, o que representa crescimento de 1,2% em comparação com o trimestre anterior e de 2,5% no ano.

Outra melhora conquistada foi na taxa de informalidade, que apresentou queda para 37,8%, o que corresponde a 39,3 milhões de pessoas, contra os 38,1% observados no trimestre anterior e 38,6% em 2023.

De acordo com o IBGE, a queda simboliza a estabilidade na quantidade de pessoas que trabalham sem carteira assinada (13,7 milhões), além do crescimento de 3,7% no número de trabalhadores por conta própria com CNPJ.

A taxa de desalento (indivíduos que desistiram de procurar emprego) também caiu nesse período, alcançando o menor nível desde 2016, com 2,89 milhões de pessoas desalentadas, uma redução de 10,6% no trimestre e de 13,1% no ano. “O aumento da ocupação gera mais oportunidades, percebidas pelas pessoas que estavam desmotivadas”, disse Kratochwill.

Além disso, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (que inclui desempregados, subocupados e desalentados) atingiu a marca de 14,9%, diminuindo 0,8 ponto percentual no trimestre analisado e 1,9 ponto percentual no ano.

Outra marca que merece atenção é o nível de ocupação (número de pessoas trabalhando entre a população em idade ativa), que foi elevado para 58,5%, refletindo um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.

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