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Mãe de menina com paralisia cerebral tenta arrecadar dinheiro para comprar cama hospitalar

Ana Clara Rosa tem 15 anos

Escrito por Redação | 11 de outubro de 2019 - 15:55

Por Thalita Queiroz*

Após complicações no parto, a menina Ana Clara Rosa, desenvolveu uma deficiência física que não tem cura: ela tem paralisia cerebral e microcefalia. Atualmente com 15 anos, a adolescente e sua mãe, Andréa Rosa, de 38 anos, travam uma luta diária para conseguir dar continuidade à rotina da menina. “O que nós precisamos agora é de uma cama hospitalar, de segunda mão, que é cerca de R$ 3 mil. Nós não temos condições de pagar por uma e iniciamos a campanha”, conta a mãe. 

Andréa explica que na hora do parto, ela teve algumas complicações e Ana Clara passou da hora de nascer, motivando a deficiência. Hoje, Ana Clara mora com a mãe, o padrasto e a irmã mais nova, de 8 anos. Como a rotina da casa é intensa, a avó auxilia nos cuidados especiais no período da manhã mas, como ela já tem uma idade mais avançada, Andréa precisa sair do trabalho na parte da tarde para fazer a higiene da filha.

“A cama que ela fica é muito baixa e como ela pesada, fica difícil fazer isso em cima de uma cama normal. Se para mim já é difícil, imagina para a minha mãe que tem artrose”, reflete ela. 

Ana Clara já passou por alguns tratamentos para ter uma melhor qualidade de vida. Durante 5 anos, ela fez fisioterapia com o objetivo de conseguir colocá-la em uma cadeira de rodas, e assim foi feito. Hoje, a adolescente mantém a sua rotina de estudos. “Ela começou a frequentar a escola aos 4 anos e agora já está no último ano do ensino médio”, diz a mãe. Ainda em busca de um desenvolvimento melhor da filha, Andréa está correndo atrás de um tratamento com natação. 

A menina que ama crianças e é bem esperta para tentar demonstrar o que está sentindo conta hoje com a ajuda de outras pessoas para conseguir a cama hospitalar. Para quem tiver o interesse de ajudar Ana Clara, a família disponibilizou uma conta poupança. Banco: Bradesco; Agência: 05436; Conta Poupança: 10139082; Nome: Raquel F. Roldão.

A doença - A paralisia cerebral é a deficiência física mais comum na infância e se caracteriza por uma série de desordens cognitivas e motoras, afetando os movimentos e a postura. Essas alterações têm origem em uma lesão cerebral durante o desenvolvimento do bebê, seja ainda dentro do útero, durante o parto ou durante a infância.

A paralisia cerebral não se agrava, nem progride e pode atingir dois a cada mil bebês. A lesão pode causar desde uma ligeira perturbação, não muito visível e sem grandes perdas motoras, até as mais graves, impedindo que a criança ande ou se comunique. Existem variações entre um extremo e o outro, mas o tratamento sempre será multidisciplinar.

*Estagiária sob supervisão de Marcela Freitas

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