Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,3915 | Euro R$ 6,2159
Search

Escola particular em São Gonçalo volta a funcionar após cumprir exigências da Vigilância Sanitária

Após quase duas semanas interditada, escola regularizou abastecimento e comprovou potabilidade da água

relogio min de leitura | Escrito por Aretha Dossares com edição de Cyntia Fonseca | 24 de novembro de 2025 - 13:46
Escola foi desinterditada
Escola foi desinterditada -

A escola The School São Gonçalo, localizada no bairro Mutondo, foi desinterditada após cumprir todas as determinações estabelecidas pela Vigilância Sanitária do município. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo. A desinterdição ocorreu na última quarta-feira (19).

A unidade estava interditada desde o dia 11 de novembro, quando uma fiscalização conjunta da Vigilância Sanitária, da Vigilância em Saúde Ambiental, da Vigilância Epidemiológica e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) constatou graves irregularidades na origem e na qualidade da água utilizada pela instituição. O caso ganhou grande repercussão após mais de 300 pessoas, entre crianças e adultos, apresentarem sintomas de contaminação, como vômito, diarreia, febre e dor abdominal.


Leia também:

Jardim Catarina e outras localidades do RJ são alvos da Operação Barricada Zero

Assaltos em São Gonçalo: motorista é sequestrado e tem carga saqueada no Mineirinho



Exigências cumpridas

Segundo a secretaria, a escola só pôde reabrir após realizar:

Ligação regular à rede pública de abastecimento;

Higienização completa das caixas d’água e das cisternas;

Substituição dos filtros dos bebedouros;

Envio e aprovação de análises de potabilidade da água pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen).

Com todas as medidas cumpridas, a Vigilância Sanitária autorizou a retomada das atividades.

Relembre o caso

De acordo com a prefeitura, 302 pessoas apresentaram sintomas como diarreia, vômito, dor abdominal e febre, sendo 56 adultos e 246 crianças. Desse total, 16 procuraram atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para avaliação médica.

Durante o período de interdição, famílias relataram preocupação com a saúde dos alunos. Uma mãe, que preferiu não se identificar, afirmou que os sintomas começaram a aparecer cerca de 20 dias antes do fechamento da escola.

“Há mais ou menos 20 dias, as crianças começaram a se sentir mal: vômito, diarreia, mal-estar… e começou o papo de virose. Há 10 dias, minha filha chegou a casa se sentindo mal e começou a vomitar! Sem apetite, praticamente todas as crianças da escola, principalmente da sala dela, estavam com os mesmos sintomas”, relatou.

Ela também disse que a escola fechou as portas sem prestar suporte imediato às famílias no início do problema. Apesar da interdição, as atividades escolares continuaram sendo enviadas virtualmente pelo Classroom.

Matérias Relacionadas