Imóveis à venda: Terminal Rodoviário de Niterói entra na lista de leilão do Governo do Rio
Terreno do Engenhão também deve ser incluído na lista de imóveis que o Governo pretende vender para reduzir parte da dívida com a União

O deputado Alexandre Knoploch (PL) sugeriu, em reunião realizada nesta quarta-feira (12), a inclusão de novos imóveis na lista que o Governo do Estado do Rio pretende vender para reduzir parte da dívida com a União. Entre eles, estão algumas rodoviárias como a Roberto Silveira, em Niterói, além das rodoviárias de Nova Friburgo e Nova Iguaçu.
A proposta foi apresentada durante sessão plenária da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), quando os parlamentares discutiam mudanças no projeto original do governo estadual. A votação definitiva estava na pauta do plenário nesta quarta, mas foi adiada após receber emendas novas.
O deputado Alexandre Knoploch (PL) é relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve definir o texto final e colocá-lo em votação na próxima quarta-feira (19). O parlamentar apresentou emenda incluindo novos imóveis como os estádios Maracanã e Nilton Santos (Engenhão). Segundo o deputado, apesar de o estádio ser concedido ao Botafogo pelo município do Rio, o terreno pertence ao Estado.
“Saibam vocês que o Engenhão, o estádio do Engenhão, está em um terreno do estado. Aquela região que o Engenhão está, toda aquela área é da Central Logística. Então a gente também está fazendo uma emenda colocando o terreno do Engenhão à venda pelo Estado", afirmou Knoploch.
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Todas as inclusões foram solicitadas pelo presidente da CCJ e líder do governo na Casa, o deputado Rodrigo Amorim (União), que também incluiu imóveis de propriedade da Universidade do Estado do Rio (Uerj). Amorim explicou que estes bens ou são subutilizados ou oneram muito o caixa fluminense.
“Existem na lista imóveis que se encontram abandonados há décadas. Incluí na relação imóveis da Uerj, que está longe de ter uma gestão transparente, tendo uma quantidade absurda de mais de 300 imóveis subutilizados, inclusive residências de alto padrão na orla do Rio de Janeiro, onde moram dirigentes da universidade”, justificou Amorim.
O deputado Knoploch, que coordenou o GT da CCJ, em seu discurso no plenário, também anunciou que elaborou emendas para a inclusão das propriedades. “Pelos cálculos feitos pelo meu gabinete, o Governo do Rio poderá arrecadar até R$ 5,5 bilhões com a venda dos imóveis já listados e com a inclusão desses novos locais. Esta medida dará fôlego ao caixa fluminense. A função do Estado é segurança, saúde, educação e fiscalização. Não há lógica o governo ter tantos imóveis que poderiam estar sendo administrados pela iniciativa privada”, declarou.