Hoje é Dia Mundial do Macarrão: o prato que virou paixão nacional
De pratos simples a sofisticados, o macarrão é o alimento que conquista milhões de brasileiros

"Eu sou completamente apaixonado por macarrão, principalmente espaguete. Gosto muito dos molhos à bolonhesa e ao molho branco. No meu dia a dia, o macarrão é essencial, tem que ter tanto no almoço quanto no jantar. É o meu prato principal! Eu como com feijão, carne, o que for, mas sempre tem que ter macarrão. E quando saio para comer, procuro lugares que tenham massa. Não tem jeito, macarrão é a minha paixão!”, conta o estudante Daniel Rangel, de 19 anos, morador de São Gonçalo.
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Desde criança, Daniel tem o costume de trocar o arroz por macarrão. “Não consigo ver o arroz”, brinca. A relação de amor com o prato preferido é tanta que ele sonha em ir à Itália para experimentar as massas feitas do jeito tradicional. “Acho que seria uma experiência incrível”, diz.
O estudante faz parte de um time de milhões de brasileiros que celebram neste sábado (25) o Dia Mundial do Macarrão, data criada em 1998 para homenagear um dos alimentos mais consumidos e versáteis do mundo. Embora o prato seja símbolo da culinária italiana, há registros de massas semelhantes preparadas há mais de quatro mil anos na China e na Pérsia, o que faz do macarrão um alimento com múltiplas origens.
No Brasil, ele chegou com os imigrantes italianos no fim do século XIX e rapidamente conquistou espaço nas mesas de todas as classes sociais. Hoje, o país é o terceiro maior consumidor de macarrão do mundo, atrás apenas da Itália e dos Estados Unidos, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (ABIMA).

Mas não é à toa que o macarrão é um alimento tão popular. As opções são múltiplas, mas os valores também são diversos. Do espaguete clássico ao penne, parafuso e fettuccine, as massas secas mais simples custam entre R$ 3 e R$ 7 o pacote nos supermercados. Já as versões premium, feitas com grano duro ou de forma artesanal, podem ultrapassar os R$ 50. Há ainda as massas frescas e coloridas, que usam ingredientes como espinafre, beterraba e tinta de lula.
Os molhos acompanham essa diversidade. As massas longas, como o espaguete, combinam melhor com molhos à base de tomate, os tradicionais ao sugo, bolonhesa ou napolitano. Já as massas curtas, como penne e parafuso, seguram bem molhos mais cremosos, como o branco, quatro queijos ou pesto. O fettuccine, por exemplo, é o preferido para o famoso molho Alfredo, um clássico italiano criado no início do século XX.

Mas, para Daniel, o segredo não está em receitas sofisticadas. “Pode ser com feijão, carne ou só com queijo ralado. Se tiver macarrão, está ótimo”, afirma.
Simples ou refinado, o macarrão segue como uma paixão nacional. No Brasil, o consumo médio é de 6 quilos por pessoa por ano, segundo a ABIMA, e esse número mostra que, por aqui, sempre há espaço no prato para um bom macarrãozinho.




